sábado, 6 de novembro de 2010

Plantou vento, colheu...!!!



A vida sempre possui mistérios fabulosos em sua construção. Não entendemos o que está por trás de cada situação ou qual a relação existente entre o tempo e as nossas propostas ou metas a serem alcançadas, já que nunca se relacionam entre si. Parece que quando achamos que tudo vai dar certo, o contrário acontece. Por vezes, pensamos que tudo irá transgredir a nossa vontade e a única coisa que nos resta é sentar e chorar, mas vem o maldoso e destemido tempos e prova que nem tudo está perdido.
Sentir-se a deriva é uma maneira de dizer que nos rendemos ao momento existente nos colocamos nas mãos da sorte. Deixamos que as coisas se encaminhem para o bem daquilo que é necessário - soa meio "The Secret", mas mesmo que não queiramos essa afirmação se torna uma mística na cabeça de muitas pessoas e tratamos essa questão de forma quase que religiosa. Sim, deixamos que Deus, os astros, a energia ou o que queiramos chamar venha organizar o que não podemos mais fazer.
A verdade é que o mundo caminha, gira e não para. Alguma coisa acontece, seja no momento em que nos dispomos entregar tudo, seja no momento em que temos forças para continuar caminhando. Todo mundo tem uma expectativa na vida, um sonho a ser alcançado, mas é necessário tempo, momento e esperança para colocar tudo em seu lugar.
Você poderá desesperar diante das possibilidades, lembre-se e permita-se sentir o seu momento. parece que tudo o que dizem não surtem efeitos. E realmente poderão não surtir. Quem sabe possa ao menos te possibilitar refletir sobre sua dor, sua angústia, sua indiferença ou desespero. Mas entendo que somente você pode dizer o que se passa na sua cabeça, no seu coração. E o momento em que sua vida está é só a sua vida que poderá expressar externamente ou internamente. Mas abrir-se a possibilidade de refletir sobre o que dizem ou apenas dar oportunidade para sentir e pensar em você, creio que seja uma melhor saída para sua individualidade compartilhada com o resto do mundo. Querendo ou não, somos sociais até no sofrimento. Sentimos a nossa dor, a nossa tristeza, a nossa dúvidas igual a muitas pessoas, e os saberes delas pode nos ajudar a pensar na nossa existência.
Outra coisa coisa também que acontece e acho que é muito sadio e eficaz, é o fato de podermos sorrir e cantar as alegrias que a vida nos proporciona. Dar essa oportunidade a quem está ao nosso lado traz uma energia, uma força, uma benção ou qualquer outro tipo de assunto que queiram dar como nome, a diferença em nossa existência. Recebemos das pessoas aquilo que plantamos ao redor de nós mesmo. Produzimos bons frutos na medida em que temos as sementes de boas coisas que colocamos na terra das relações. Ao mesmo tempo que as pessoas querem estar ao seu lado e dar a você a unicidade de reestruturar, devolva a alegria da recuperação, do ânimo e da energia de ser feliz. Contribua para que o mundo seja alegre e contagie com as mudanças do seu interior.
Sou e serei sempre a favor do sentimentos verdadeiros, sejam eles positivos ou "negativos", mas desde que tenhamos a capacidade de estabelecer uma conexão entre o sentir e o pensar, refletir o momento e desejar mudar a situação. Com certeza, encontramos alguma força escondida dentro de nós capaz de reverter a situação.
Vivamos e amemos. Duas palavras necessárias no caderno de quem quer ser feliz e ter relações positivas na vida. nada está perdido. Depende de como analisamos o sentimento. Afinal, até estrume de vaca se torna adubo quando bem utilizado nas plantas.
Desculpe o final grotesco, mas é verdade!
Boas Ondas.
Aloha.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tempestade em copo d'água?

Quando as nuvens começam a aparecer no alto de sua cabeça, já prepare o copo porque a tempestade está a caminho. Assim acontece com as pessoas que vão acumulando tarefas ao longo do ano ou, simplesmente, percebe que a vida proporcionou momentos literalmente punks para serem vividos e curtidos da maneira mais louca e absurda que existe: surtando de vez.
Poderia dizer que cada momento que temos para expressar nossos sentimentos são importantíssimos, apesar de ser uma pessoa reservada nesse quesito. Porém, necessito afirmar que não é tão simples ser tranquilo quando tudo foca para o lado negativo. Tenho uma frase criada em um desses momentos de "papo pro ar", que resume para muitos a capacidade de atração - quase kármica - dos fluídos energéticos obscuros: ALGUMAS PESSOAS POSSUEM O DOM DE DAR UMA GUINADA... PARA BAIXO!
Mas não se preocupe, tudo depende do olhar que você joga sobre as situações.
Uma grande parte de nossos planos não dão certo, a diferença de como eles afetam nossa vida está justamente na maneira que criamos para lidar com as nossas frustrações e, principalmente, se temos a capacidade de reerguer nossos sonhos e realizar novos projetos a partir dos escombros.
Conheço pessoas que buscam se encontrar diante do desespero de ver tudo o que planejou dar errado. Aprendi a perceber que outras possuem a criatividade de se entender melhor ainda, diante de determinadas situações ao qual nunca passaram na vida. Já outros indivíduos tem a imensa capacidade de reconhecer novos sentimentos que brotam de dentro de si mesmo (até mesmo os negativos) e percebem a humanidade correndo em suas veias. Repito, a vida é a melhor maneira de nos encontrarmos como pessoas fazedoras de oportunidades.
Uma das regras que utilizo em minha caminhada nesse mundo de lágrimas - se assim sofro com as dificuldades - é a de permitir sentir e expressar tudo o que ronda o meu coração, mesmo que seja através de um grito no travesseiro, reclamando no ouvido de alguém, escrevendo no tweet ou colocando posts e mais posts em meu blog. Nada passa desapercebido em minhas mal traçadas jornadas desesperadas de encontrar a felicidade plena. E isso é um direito que não podem me privar. Se não sinto o que quero no momento, para onde irei deixar essa energia evacuar, já que o que falei acima não significa a ofensa a alguém, mas a simples liberação de algo que é natural do ser humano, sentimento? Provavelmente reservarei uma boa quantidade de energia para iluminar uma megalópole por anos a fio. (Desculpe meu tom exageradérrimo).
Entrar em contato consigo mesmo através dos sentimentos é a forma mais bela e natural de notar um diferencial que existe em cada pessoa, a capacidade de transformar e encaminhar tais energias em coisas que podem dar um up na vida. Ora, se somos os donos de nossos sentimentos, também somos capazes de colocá-los a nosso serviço. Entretanto, é necessário aprender a sentí-los e ao mesmo tempo aprender a conduzí-los da melhor maneira possível.
Temos uma grande arma na mão para alcançar forças de onde parecem restar apenas algumas migalhas de felicidade nos momentos de angústia e solidão. Temos em nós mesmo um potencial gerador de vida e direcionamento. Podemos criar e recriar situações e sempre ter em mente que: a vida quando acaba é quando se inicia. Se não, poderíamos apenas inspirar uma única vez para nunca mais torná-lo a fazer. Assim são as pessoas sem sentido: inspiram-expiram (uma única vez) e não querem mais inspirar-expirar, e morrem.
Dê sentido ao sentimento, dê direção a emoção. Dê a si mesmo capacidade de pensar sobre o momento e ver que tudo que é vivido pode ser recriado e tudo que for recriado pode ser surpreendente.
Se acredita no seu sonho, não veja como impossível. Veja como demorado e espere, pois o tempo não é estático, é movimento. E o mês das bruxas também passa, assim como o mês da vida nova, sempre há de chegar. Portanto, esqueça a tempestade que está chegando, deixe o seu copo de lado... e tome um belo banho de chuva, assim as águas dos sentimentos bem direcinados, poderão lavar a alma e dar um novo fôlego a sua vida.
No mais...
Boas ondas.
Aloha.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Espelho, espelho meu!



Temos tantas ideias a respeito de tantas coisas, que são de papos simples que podemos tirar as melhores conclusões de nossas vidas. Ontem à noite foi um desses assuntos interessantes. Conversando com um amigo sobre questões do coração, chegamos a algumas hipóteses do que mais atrai uma pessoa a outra, dentre as mais variadas possibilidades, ficamos com as duas mais contundentes e opostas: o físico e a mente. Ora, você deve pensar que as duas coisas são um conjunto, porque nem sempre a beleza é tudo na vida e que também namorar feio (ao menos para seu gosto pessoal) não é ministério de caridade à pobre pessoa. Ou seja, nós somos dicotômicos na hora do amor sexual/atrativo.
Meu amigo ao falar sobre tal situação, disse que a beleza é algo que chama atenção sim, mas que no fim das contas, o que realmente tem importância para seguir adiante em todos os quesitos de uma relação relâmpago ou para uma relação mais duradoura é a inteligência da pessoa, o assunto, a agradabilidade. Porque a beleza nem sempre é amparada com questões provindas da alma. Achei bonito esse pensamento vindo de um jovem de 25 anos, um pouco mais novo que eu e com capacidade de ter milhões de oportunidades amorosas na vida, mas preferiu acertar com uma pessoa somente, com o qual é muito feliz e diz ter se apaixonado pela beleza interior da pessoa (sem desmerecer a exterior, óbvio).
A partir desse pensamento, resolvi pensar sobre a beleza e o que faz com que ela seja tão importante nos dias de hoje. Seria ela a vilã?! Será que a beleza é inimiga dos relacionamentos?! Então, namorar feio é o que vale?! O que é feio?! Existe padrão de feiura?! Muitas perguntas saem nesse momento, mas não convém respondê-las. Vamos para outros caminhos.
O senso estético está presente em todos os seres humanos. Não podemos negar que qualquer pessoa que se preze fica encantada diante de uma beleza sem comum. Observar o pôr do sol, a natureza, as obras de arte, alguma música com letra ou instrumentos bem arranjados e harmonizados. A arte tem esse poder de prender a pessoa e fazer com que ela perceba que algo está além daquela matéria. Por isso, é notoriamente dado como certo que o senso estético é um dom acoplado em todos nós.
A beleza tem em sua bagagem a capacidade de nos levar a algum lugar. É ela quem nos conduz, ela quem nos remete a distanciar no tempo (passado ou futuro) a qualidade de (re) vivenciar e (re) sentir momentos. É algo que só pode vir dela. É uma propriedade tão maravilhosamente bem traduzida nas circunstâncias da vida que ainda não demos conta de que não há a menor possibilidade de aprisioná-la. Mas tentamos essa estratégia a qualquer custo. E é por isso que, muitas vezes, trocamos a beleza interior pela exterior. Não percebemos que o senso estético é a capacidade que temos de nos deixarmos levar pela beleza que nos captura e alça voos com nossa mente, nossa alma. A beleza só se torna prejudicial quando queremos aprisioná-la e fazermos ela viver a nosso bel prazer.
É por isso que o valor estético perdeu seu sentido e passamos a dar mais autoridade a aquilo que é externo e não a aquilo que é externalizado. Olhamos somente o invólucro e esquecemos de dar
sentido ao conteúdo que o preenche. É claro, a beleza de uma pessoa chama a atenção, mas ela apenas revela a "boniteza" estética de alguém, mas aplicar valores maiores a aquilo que aparenta ser uma sedução enlaçadora é mais que importante. Em épocas de prazer livre, onde o hedonismo é considerado uma coisa normal beirando ao natural, resgatar valores próprios da estética da fisionomia humana é fundamental para amar além das aparências. É óbvio que em matéria de sexualidade, a aparência chama a atenção, mas quando isso for tudo na vida de uma pessoa a felicidade nem começou a existir, ao contrário, provavelmente ficará perdida entre tantas beldades existentes no mundo e não saberá onde repousar a cabeça e o coração. Correrá de lá para cá, porque busca belezas objetivadas no corpo, quando a verdadeira razão de se encontrar com o amor verdadeiro está na beleza interior, conquistada por algo que a gente nem sabe ao certo como é, apenas nos encanta diariamente e mostra uma beleza que não é corrompida pelo tempo, mas é cada vez mais agraciada com a maneira de ser e de viver.
Lembremos sempre que não podemos aprisionar a beleza, é ela quem nos aprisiona. Querer tê-la nas mãos é o primeiro passo para que ela escape do nosso controle e nos veremos perdidos, correndo atrás daquilo que não se alcança, mas que é ao contrário que se vive.
Para finalizar esse texto, deixo um exercício para fazermos (ou pensarmos). Lembra daquela pessoa que uma vez você disse não ser bonita, mas que tornou-se sua conhecida ou amiga? Então, perceba como seus padrões de beleza mudaram e agora ela é até bonita aos seus olhos. Será que a beleza não te enlaçou e você consegue enxergar realmente o que é a estética de cada pessoa, deixando o externo de lado e vendo aquilo que é externalizado? Pense nisso.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Em cartaz: minha vida em 3D!



Nossa vida sempre tem uma expectativa de entrar na tela de cinema e roubar a cena de qualquer personagem que tenha um final feliz, de preferência com o par perfeito. Não precisa ficar rindo, não! Você não é a única pessoa nesse mundão de Deus que já falou a famosa frase: "eu quero um amor assiiiiiim!". Sinta-se acolhido e acolhida por milhares de indivíduos solitários, ou melhor, solteiros que teimam em assistir a esses filmes, sempre reclamando que coisas assim só acontecem no cinema, mas no fundo ainda querem uma vida como a do personagem. Sabemos que é mentira, mas gostamos de nos iludir com a possibilidade, mesmo que profundamente remota, de acontecer com a gente.
Agora, é hora de dar a grande virada e provocar acasos em nossas vidas, que possibilitem que ela não esteja somente nas telas de cinema, mas nos dê a alegria de acreditar que filmes podem se tornar realidade. Eu não acredito em filmes, sei que não são reais e garanto que você também não acredita que aquilo realmente aconteça, mesmo assim, não precisa descartar as possibilidades de encontrar alguém daquele jeito. Quem sabe a pessoa que você tanto procura não está na simplicidade da vida?
De uns tempos para cá, tenho questionado alguns pontos fundamentais para um relacionamento dar certo.
O primeiro ponto: todo personagem tem um encontro um pouco fora da normalidade. Seja no aeroporto, no aluguel de uma casa, numa aposta com amigas, defendendo causas justas ou injustas. É o vizinho novo ou a vizinha nova. Temos "n" possibilidades de encontros dentro dos filmes. E acredito que a primeira coisa que isso nos ensina é que também temos "n" possibilidades de encontrar alguém nos lugares que vamos. O que não adianta é você ficar trancada em casa esperando alguém bater a sua porta. Isso não vai acontecer. Se acontecer, pare de ler o resto deste texto e termine a cena do filme que você está participando.
Voltemos!
Gente, é preciso sair. Deixar-se ver. Conhecer pessoas. Cada dia mais eu afirmo que estamos trancados numa situação em que não temos mais contatos com ninguém de diferente. Os amigos permanecem os mesmo e as pessoas que agregam em nosso círculo de amizade nos impede duplamente de crescer como pessoas em relação a outras, e de mostrar que estamos SOLTEIROS e QUERENDO um RELACIONAMENTO SÉRIO COM ALGUÉM.
Parece ser um pouco forçado o que vou dizer, mas tentarei não ser vulgar. A vida social de alguém que está querendo encontrar sua Barbie ou seu Ken é igual curriculum: ou você se põe na praça ou ninguém sabe que você está querendo um emprego. Nesse caso, você acha que alguém vai ligar para você e dizer: - Olha, eu estava olhando na lista e vi seu telefone. Você quer namorar comigo?!
Repito, não leve para a vulgaridade. Mas sair para algum lugar interessante faz parte do primeiro ponto de partida. Ver gente e deixar a gente te ver, é primordial para saber se o negócio vai render ou não. E acho que internet é igual comprar uma câmera fotográfica através dela: você acha lindo o produto na tela, ao vivo a TEC PIX consegue ser melhor.
Segundo ponto: em filmes pode acontecer, mas na vida real é complicado. Quem se apaixona por alguém que acaba de levantar e está descabelada ou todo amarrotado? Acho difícil. Geralmente, só em propaganda da MOLICO (já diz a encalhada da peça "Cócegas") ou com Gisele Bündchen em qualquer situação da vida dela. Convenhamos, mulher passa horas na frente do espelho procurando a melhor roupa para impressionar. E os homens fazem a mesma coisa, só que com 1 ou 2 horas a menos. É fato, cabelo com frizz e barba mal feita, é depois de alguns meses de namoro (sério). Para as mais puritanas, não fique pensando que é coisa errada se arrumar para conquistar alguém. Faz parte da feminilidade, faz parte do encantamento.
OBS: evite bota branca (qualquer altura de cano) e sapato AnaBela (de cortiça) - totalmente errado para qualquer pessoa normal e anormal.
Ser charmosa sem ser vulgar é uma arte que poucas dominam. E ser cavalheiro sem ser fresco, é arte para pessoas inteligentes. Então, seja você. Não queira ler todo livro de Rosely Sayão ou de Vanusa, para dar uma de dama ou de gentleman, não vai dar certo. Valorizar quem você é nunca é demais. Ao menos você poderá se apaixonar por si mesmo e se sentir mais lindo ou linda do que nunca, então, garanto que não irão faltar pessoas que queiram te conhecer melhor.
Terceiro ponto: Ninguém é perfeito. Cansamos de dizer sobre isso. Estamos repletos de afirmações acerca dessa verdade absoluta e entranhada no ser humano. Então porque você teima em achar erro em quem está cheio deles?! Porque não procura encontrar coisas positivas? Acho que será muito mais interessante ver o que atrai e não o que distrai. Se perdemos tempo dizendo o que não presta, é porque o que presta não te sustenta para uma relação. Ou seja, todo mundo não irá bastar para você. Pegue o DVD, coloque o filme e faça muuuito brigadeiro e fique em casa mesmo. Não terá solução para seu caso!
Nos filmes, aparecem os defeitos, as traições, as dificuldades e tantas outras coisas para impedir um relacionamento, porém, no fim, fica o arrependimento, a reconciliação e um beijo cinematográfico que faz todo mundo salivar. Não é verdade?! Mas esqueça o beijo, a reconciliação e o arrependimento. Vamos ao que interessa!!! Ter uma relação sadia requer maturidade. Diálogo. Verdade. Partilha. Deixar-se conhecer e conhecer a outra pessoa. Isso é base para um ótimo início de romance.
Esses são apenas três pontos que penso ser primordiais para conhecer alguém que seja, ao menos, parecido com aquele romance do filme que você viu. Com certeza, você deve ter muito mais pontos a serem discutidos. E você pode, também, dizer que já faz isso tudo e não dá certo. Mas deve ser porque a pessoa com quem você deseja ter um affair esteja pensando a mesma coisa. Ou seja, dois bicudos não se beijam.
Por fim, tenho apenas mais uma dica para você entender o que realmente impede muitas pessoas de conhecerem alguém legal: evite a visão Thundercat - além do alcance.
Pra que visualizar uma pessoa que está tão distante, no mundo da imaginação? Às vezes, perdemos oportunidades de conhecer pessoas legais e tão apaixonantes com quem convivemos diariamente ao nosso lado, porque queremos o que está lá no fim do arco-íris - é mais bonito e mais fantasioso! Permita que seu dia a dia revele as possibilidades. Ao menos, como nos filmes, poderá encontrar com alguém na padaria e trocar um olhar diferente e um sorriso de canto de boca e um telefone escrito em um guardanapo e...
Confesso: apesar de não acreditar nos filmes de comédia romântica, eu acredito na possibilidade de um amor daquele, fazendo a vida acontecer com naturalidade e sendo o mais leve possível... a oportunidade aparece quando damos a chance para ela estar viva em nossa vida.
Tenho que terminar aqui, porque vai começar um filme massa para ver: "O Amor Não Tira Férias"... já vi várias vezes, e sempre me pego chorando com o cara no final... é fato. Não acredito em filmes, mas acredito que pode acontecer comigo também.
Boas Ondas.
Aloha.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Padrinhos mágicos!


Tenho percebido que muita gente tem passado pelo meu blog e deixando seu pensamento vagar naquilo que escrevo. Se de alguma forma exijo que você questione a si mesmo ou aos outros sobre determinadas atitudes, nem precisa deixar seu comentário, já está de grande valia essa situação provocada.
Olhando para outros tantos fatos que a vida me proporciona, mediante algumas obras literárias em mãos (essa frase ficou muito rebuscada, mas está valendo!) parei para entender e experimentar os fatos cotidianos daquilo que eu chamo: o momento atual.
Quem nunca viu um filme em que o personagem principal joga tudo pro ar e muda completamente de vida, e ficou imaginando em fazer a mesma coisa? Quem alguma vez já pensou jogar para o alto uma brilhante carreira em vista de um sonho que parecia dar mais prazer que dinheiro? E quem não sonhou na vida fazer aquilo que gosta e ganhar por isso? Acho que qualquer mortal depois que arruma seu primeiro emprego já pensou em alguma dessas possibilidades. Afinal, raridade encontrar alguém que tenha alcançado o seu primeiro emprego fazendo o que gosta e ganhando o que merece (ou mais!).
Nós já sabemos que a vida é uma construção de fatos. Compreendemos que a política financeira influência nos empregos e oportunidades que aparecem. E estamos totalmente desacreditados que um "Luciano Huck" vai bater na nossa porta e dizer que sua family está no "Lar Doce Lar". Mesmo porque você não escreveu para ele.
Mas você tem projetos, que são projeções daquilo que você montou para a sua vida. Isso é comum, só que as pessoas não querem mais acreditar que sonhos são possíveis de alcançar. Por quê?! Porque acreditam que para serem alcançados esses sonhos são necessários vários Gugu's, Celso Portiolli's, Luciano's, Netinhos e várias Transformações para sua vida ser outra. Estamos comprando a dura mentira que tudo se consegue por um passe de mágica, através de um padrinho ou madrinha mágicos.
E a vida real não passa por isso, a vida real passa pelo trabalho, pelo esforço e pela possibilidade de alcançar seu sucesso através de sua vitória pessoal. E aí é que se encontra a beleza de acreditar que é possível, e que ninguém possui meios de interferir em sua experiência a não ser você mesmo. Largar algo para tentar aquilo que sua intuição almeja, valerá a pena se tiver a mesma disposição para conquistar seu espaço e manter a dedicação para tal. Mesmo que dure um certo tempo.
Gerar pessoas capazes de manter seu ritmo e sua persistência é algo que não está muito em voga no mercado. É necessário pessoas com dúvidas, com medos e com dificuldades de manter na linha suas emoções, seja elas quais forem. Faz parte!!!
As pessoas capazes de ter equilíbrio aguardam a oportunidade para dar cada passo na vida. E mesmo quando a vida não anda tão a seu favor, ela percebe o momento e as prioridades para dar cada investida naquilo que ela projeta para o futuro. O grande problema é que diante dos apertos que as possibilidades fornecem a alguém, diante de tamanha falta de estrutura, as pessoas acabam dando qualquer passo, sem pensar naquilo que resultará no final.
E sempre encontramos (e encontraremos) pessoas dizendo que o grande responsável pela sua felicidade é você mesmo. E é verdade. Mas ninguém diz que o grande EXPERIMENTADOR de sua vida é você mesmo. Ninguém vai experimentar o que você vive, mesmo que tenha passado pelo mesmo problema. E nem compreender a dor que você sente, ou a alegria, ou o desespero ou seja lá qual for o momento. Você é o único que percebe a experiência pessoal e a vive. E é por isso que você é capaz de mudar toda a sua vida porque somente você saberá qual é o real motivo de isso estar ou ter acontecido.
Além do mais, será essa experiência que dará a você o caráter de ser a única pessoa nessa exata situação, por esse exato motivo e por determinada conduta.
Só aguentamos as conseqüencias de nossos atos, quando estamos cientes do que eles realmente são e o que poderão acarretar. Se hoje temos muita gente sofrendo por atitudes erradas na vida, podem saber, elas não tinham parâmetros dos passos que dariam. Não quero entrar em quesitos de ordem criminalística ou judicial, porque quem mata e rouba sabe dos passos que estão dando e o que gera tal atitude.
Estou falando daqueles que largam tudo sem ter um plano a sua frente. Estou falando daqueles que fazem de outra pessoa a vida para ser vivida. Estou falando daqueles que acreditam que um dia entrarão no BBB e terão o sucesso que sempre quis, mesmo estando ciente da vida útil dessas pessoas.
Está na hora de enxergarmos que projeto de vida é muito diferente de "sonhos voadores sem a menor trajetória da nave espacial". Sonhar é ótimo e faz parte do ser humano, mas todo voo dado por um avião precisa de uma rota de saída e de destino, se não fica a deriva e quando acabar o combustível em pleno ar, a única coisa que vai ver é o chão que o espera.
Por isso, sonhe, corra atrás, espere o momento certo e siga o que seu coração está dizendo. Ninguém entende melhor o que está dentro de você. Acho que uma das grandes dificuldades que o ser humano encontra ao se deparar com algo que mexe dentro dele é não entender o que isso quer dizer. É a mesma situação de ir para o Japão e não saber falar japonês. Fica perdido!
Enfim, não seja frágil. Se quer dar vida nova ao seu viver através de mudanças. Só tem dois passos a dar: acreditar em você e saber o momento certo para cada passo a ser dado.
Boa sorte na empreitada.
Boas ondas.
Aloha.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Salvar uma vida: seja educado!

“Certa vez”, “um certo” contador de histórias (verídicas) disse “uma certa” frase que ecoou em meu cérebro (confesso, enferrujado): "a insensibilidade tem a mesma medida da ignorância de si mesmo". Nunca fiquei pensando muito sobre isso, até então. Hoje ela retornou em minha cabeça depois de fatos da vida comprovaram que a história (e a célebre frase) faz sentido.

Não sei em qual direção começo a escrever, mas o ponto central desse post é o direito que o ser humano adquiriu – não me pergunte como – de ser solidário com alguém. Nós nascemos solidários, mas a insistência que as pessoas possuem de não produzir benefícios é gigantesca e não estou dizendo sobre os assaltos, mortes, furtos, drogas e outras mazelas da sociedade.

Eu quero focar em algo que estamos deixando passar batido por conta da concorrência que o sistema produz no ser humano: a boa educação.

Ser educado é um dos métodos mais infalíveis para se conquistar a alegria de alguém. Porque a educação simboliza respeito pelo espaço do outro e, mais que isso, significa que ao respeitar esse espaço você dá o direito ao outro de existir, da maneira como ele é e não somente como você o enxerga.

Imagine que você está numa fila de ônibus, esperando durante quarenta minutos o seu meio de transporte chegar (isso vale para qualquer fila). O ônibus chega e alguém que estava lá atrás passa na sua frente, como se fosse a coisa mais natural. Não digo o fato da falta de educação, eu digo que você simplesmente não existia para aquela pessoa. O seu direito de espera pelo ônibus e de ser ALGUÉM não foi respeitado.

Alguém joga o lixo na rua, no chão. Jogam chiclete no chão, em qualquer lugar, como se o planeta Terra fosse somente dele e os seus pés santos fossem os únicos a pisarem o solo sagrado. E depois reclamam de enchentes, de falta de urbanização. Quantas praças depredadas, quantos telefones públicos quebrados, quantas lixeiras esmurradas por pessoas que não foram distintamente qualificadas para existência (ou se foram, perderam o caminho de chegada ao Homo Sapiens Sapiens).

Parece que a vida gira com o “cada um na sua e todo mundo fazendo o que eu quero”. A existência se torna mais um existir sozinho no mundo e o resto se torna objeto de valor agregado na medida em que me serve.

O ser humano esqueceu seu sentido de solidariedade. Esqueceu sua existência de doar para receber. De ser alguém para outro alguém e não para um objeto.

O ato de dar felicidade a alguém vai muito além do dizer “eu te amo”, que é reservado para alguns. Mas se aprendermos que ser educado é não jogar o lixo no chão, não quebrar coisas em benefícios de todos, dar lugar para sentar a pessoas que necessitam, ou que simplesmente faz você lembrar que agüenta uns minutos em pé ao invés daquela pessoa... e tantas outras coisas, já faria diferença no mundo.

Um abraço faz bem, um sorriso faz bem, um pedido de desculpa faz bem...

O mundo já está cruel demais para contribuirmos com tamanha insensibilidade. Reconheçamos que fazemos parte de um todo, muito maravilhoso quando vivido com a verdade do que somos.

Estamos sendo criados pelo sistema da concorrência, uns contra os outros. Estamos sendo levados a acreditar que o outro é concorrente em tudo que fazemos, até mesmo fora do nosso trabalho. Já não temos tolerância com os que estão aprendendo (alunos de auto escolas), com os que erram (os que não conseguem estacionar), com os que buscam acertar (erram e tentam novamente a acertar a vaga). Não conseguimos mais escutar as pessoas (jovem com mp3 sem fone de ouvidos, e uma senhora em pé no ônibus), não queremos mais escutar ninguém (jovem com mp3 com fone de ouvidos e uma senhora em pé na sua frente), não precisamos mais escutar ninguém (jovem com mp3 com fone de ouvidos, uma senhora na sua frente e ele fingindo que está dormindo). Onde foi parar a existência do outro? O caixão da vida se dá antes mesmo da passagem da morte. É quando matamos o direito existir de um indivíduo (mesmo vivo) que se relaciona comigo dentro do próprio espaço vital: o mundo.

Caminhamos para uma insensibilidade gigantesca, porque não sabemos qual o motivo de nossa existência. Se ao menos pensássemos que a vida é mais que ter carro do ano, celular de ultima geração e roupas de grife, entenderíamos que aquilo que teoricamente sobra em nossas mesas, falta na mesa de muitos. E não é uma questão – somente – de política pública o mérito de meus questionamentos, mas de você abrir seu guarda-roupa e verificar se tem alguma peça que você não usa há pelo menos 1 ano. Garanto que você não irá usar nesse próximo ano, então, doe, alguém está precisando daquilo que te sobra.

Se solidário é poder favorecer a vida elevando-a à possibilidade de existência. Não deixe a insensibilidade te pegar. Faça algo criativo para colocá-la de lado. Doe seu lugar no ônibus. Pegue uma garrafa no chão e jogue no lixo. Respeite os mais velhos, os iniciantes e os que querem aprender. Ensine. Tarefas que parecem ser fáceis no dia a dia, mas que podem ser verificadas como tais pelo seu grau de resistência em fazê-las acontecer.

Doe um pouco de sua existência e muita gente passará a existir em sua vida. Cidadania, já! Boa educação, sempre!

Boa ondas.

Aloha.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A metade da laranja não existe!



Hoje eu escutei uma frase muito bonita, faz parte das muitas pérolas ditas em tantos lugares, e essa eu escutei dentro do enredo de uma novela global. Enfim, não importa a localidade, mas acho que o conceito de importância se dá a medida em que nos colocamos para experimentar e pensar naquilo que pode fazer diferença em nossa vidas. A frase foi a seguinte: "Não existe a outra metade da laranja, pois um relacionamento só pode ser feito com duas pessoas inteiras". Eu concordo com essa frase e dou a ela um valor enorme quando se trata de estar com alguém. Trocaria também a palavra "inteira" por "completa", pois se pensarmos bem não se trata de alguém que se basta por si só, pois está completa, mas trata-se de alguém que tem dentro de si a capacidade de se entender e de ser alguém para outra pessoa. É claro, em todo mundo falta alguma coisa ou deve melhorar em outra, pois ninguém é por inteiro, é a medida em que vamos aprendendo a crescer na vida que nos deparamos e aprendemos a ser completos e maduros. Mas se já entendemos que estamos aqui para melhorar a cada dia, é sinal que que estamos inteiramente conscientes de quem somos e o que podemos oferecer a alguém.
É por isso e por tantas outras razões que necessitamos conhecer quem somos para entendermos quem está próximo de nós. A palavra "inteiro" e "completo" andam juntas. Somente uma pessoa capaz de ser inteira é capaz de entregar-se por completo. Porque todas as vezes que alguém pela metade se doa, acaba perdendo um pouco mais de si mesma. E sempre sobra para o felizardo que recebeu parte dela. Ora, uma vez que uma pessoa por completo se entrega a alguém, ela sabe a quem está entregando e o que ela está entregando. E muito mais, ela recebe de alguém muito mais que se doa, porque é verdadeiro. E isso, sem querer trazer para um lado místico ou espiritual, é o que Deus faz também. Mais que ninguém, Ele é inteiro e completo, se doa e se entrega, acaba que ele não se perde, ao contrário, aumenta sua potência de Ser e de Criador. E veja o ser humano quebrado, inerte e muitas vezes incapaz de se doar, sempre estraga sua vida jogando fora aquilo que recebe de graça. E somente evolui (palavra espírita que pode ser colocada nesse contexto) aquele que tem a mesma medida de entrega e de esforço para completar aquilo que em si falta.
Ser inteiro é difícil nos dias de hoje. Estamos sempre quebrados pela quantidade de informação, de consumo, de perfis sociais e de tantas outras possibilidades que o mundo ultra moderno e megalomaníaco nos oferece. Nos vemos partidos e simplesmente indiferentes a essa realidade consumadora de ideias e pensamentos.
Olhe o seu perfil nos sites de relacionamentos e veja como seus amigos, que dentro de você é tudo uma coisa só, e lá eles são divididos em classes sociais. Será mesmo que dentro de nossos sentimentos e pensamentos teríamos tempo de ficar classificando as pessoas? Creio que tantas coisas acontecem tão naturalmente que perdemos muito tempo vendo para quem damos esse ou aquele recado, quando estamos navegando na internet. Dividimos a nossa vida entre aqueles que são amigos, colegas de trabalho, parentes, amigos de festas e "N" enquadramentos dados por determinados sites. Vivemos a era da repartição cultural, educacional e simplesmente emocional. Ou vai me dizer que você não pretende estudar uma pós graduação para ser especialista em DETERMINADA área de estudo?!
Estamos passando do tempo de perceber que somos pessoas nascidas para a completude e inteireza, seja ela espiritual, social, intelectual e tantas outras modalidades bem necessárias para a vida humana. Por isso que os relaconamentos não evoluem, os empregos não se mantém, cada vez mais a pessoa se vê doente e trata tudo e todos como algo passageiro. A vida é completa por si só: você nasce e morre. Isso já dá a você o dever de viver bem e por completo.
Mas não é por inteiro fazendo tudo como se fosse o último dia, mas fazer tudo como se fosse seu primeiro dia, primeiro emprego, primeiro amigo, primeiro beijo, primeiro namorado (a), primeira faculdade e por aí vai.
Não desperdice seu tempo, seja completo para doar e inteiro para dividir-se com os outros. As pessoas sabem quem é feliz e quem é triste, quem é verdadeiro e quem é falso, quem tem coração e quem tem apenas um músculo cardíaco. Não deixe de ser metade e inteiro para ninguém, mas seja mais que isso, seja conhecedor de você mesmo e dê a oportunidade de partilhar as suas descobertas com quem mais pode te receber por completo.

Aloha.
Boas Ondas.

sábado, 7 de agosto de 2010

Um dia de muitos dias, eu espero!

Hoje iniciei uma nova fase de minha vida. Não porque as coisas modificaram, mas eu resolvi fazer e ver diferente. Não tenho como regredir nas situações em que me encontro, apenas quero manifestar minha história de acordo com aquilo que eu sempre sonhei e desejei. Como disse, anteriormente, não sou alguém que se faz de tristeza, mas tenho a marca da independência e a virtude de transformar minha história conforme ela é. Estou realmente passando por uma fase única em minha vida, uma fase difícil e que exige de mim muito autocontrole. Fazendo uma análise anterior, creio que em outras épocas, colocaria minha vida nas mãos de Deus e seguiria tranqüilo, pensando que tudo o que tem acontecido é para um bem maior e para minha aprendizagem. Revendo esses pensamentos, vejo que em tudo a vida ensina, não somente nos momentos em que pensamos estar em dificuldades, com isso retiro o mito de que é Deus quem ensina, quando na verdade é ele quem nos dá o direito e a base para dar existência, já que, segundo Aristóteles, há principio de existência em tudo, a causa criadora não criada. Não seria por isso que coloco nessa situação, acho que está na hora do ser humano aceitar que ele faz a sua vida e possibilitar crescer naquilo que está inserido. Se fosse o contrário, se houvesse alguém que coordenasse, não existiria coisas ruins no mundo, mas uma grande civilização capaz de auxiliar a todos em todos os momentos, vivendo em harmonia e vida em comum. Não tenho a mínima pretensão de discorrer sobre religião, nem tão pouco retirar das pessoas a capacidade de acreditar em alguma coisa ou um Deus, apenas quero dizer que pretendo construir as minhas coisas, da forma como eu sonho e pretendo que aconteça. Se tudo der certo, darei o crédito ao esforço meu e de muitas pessoas que me ajudam, e torcem por mim. Hoje acordei com o dia cinzento, ainda. Não que eu queira, mas parece que meu temperamento me leva para esse lado e minha história me conduz para essa direção. Como um carro que faz uma curva acentuada, tento a todo custo levar o volante para que consiga fazer a curva de forma tranqüila e adequada, sem maiores prejuízos ou causar algum acidente no percurso. E isso que tomei por objetivo, não chorar mais pelo leite derramado e sim, fazer a limpeza do fogão e transformar o leite que ainda resta, acrescentando alguns ingredientes e vendo o que vai sair de um belo doce ou quem sabe um bom mingau. Quente ou frio, o que importa é que preciso alimentar meu interior e viver algo novo. Por isso determinei para minha vida uma mudança, uma transformação, um jeito de pensar e de sonhar. Correr atrás de meus objertivos e fazer acontecer algo que sempre busquei. O caminho é longo, mas andar sempre fortalece as pernas e faz conhecermos caminhos novos. Quero dizer que se “é tempo de morfar” também é tempo de sorrir e viver a alegria de se ter saúde e esperança de um dia melhor. Vivamos a alegria de ser humanos e de podermos sonhar com coisas boas. Acreditar é preciso. Eu acredito, por isso digo, mudei de vida e mudei de pensamento. De cinza, já vejo muito mais colorido, mais arco-íris. Vejo possibilidades e, mesmo não sendo tão consistente ainda, acredito que uma hora muda, uma hora se transformam as coisas.

Boas Ondas.

Aloha.

PS: Planejei acordar 5 da manhã, e acordei. Planejei correr na praia depois de um café reforçado, fui correr. Cheguei 8 da manhã, e nesse momento pretendo ir ao Álvares Cabral ver Campeonato Nacional de Ginástica Artística. Quero dar um tom diferente em meus pensamentos, ser feliz e fiel naquilo que posso. No momento é isso.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hora de Morfar!



Hoje tive um dia tenso. Muito cinza para meu viver e meu pensar. Tudo que vi foi um monte de castelos de cartas ruindo, um castelo de areia se desfazendo com a primeira onda pequenina que chegasse próximo dele. Realmente, só tenho que dizer: meu dia está péssimo!
A verdade seja dita, e sei pelo que estou passando por isso. Sem emprego, sem chances no mercado, sem nada para fazer... cabeça vazia, tudo sem tempo, sem histórico, sem compromisso. Estou a beira de um ataque dos nervos. Não dá para continuar assim. Cada dia tem sido uma luta para torná-lo diferente, fazer com que eu possa ter a visão do futuro melhor e da vida mais social e em sucedida, afinal, foi pra isso que saí do seminário. Ter uma vida mais saudável, mais social e muito mais aberta a vida do mundo comunitário.
Não estou na melhor fase de minha vida, apesar de muita coisa ter acontecido nesses últimos dias, coisas boas e ruins. Mas hoje acordei com um jeito depressivo de ver as situações acontecendo. Como eu não posso modificar muitas coisas, modificarei aquilo que está em meu alcance.
Nunca dura muito meus momentos de tristeza, nunca é para sempre esse meu estado. De dia acordo assim, de noite acordo bem melhor; outras vezes tenho a sensação que vai perdurar eternamente, mas não sei estar rindo da minha própria situação. Sofrer é chato, se angustiar é down demais. Resolvi por mim mesmo, que se a vida me deu um limão, farei uma limonada. Ser feliz é a ordem de minha vida. Se tenho tudo isso para aproveitar e ter a oportunidade de desfrutar da vida, assim o farei.
Fiz o que estava ao meu alcance, em todos os seguimentos de minha vida, não posso chorar pelo que não fiz. Agora é aguardar ela se arranjar com o tempo e a felicidade de estar vivo e de ter como fazer mais coisas.
Anotem, podem escrever o que estou dizendo... em um mês vocês me verão muiio diferente da situação que estou agora e terão muitas surpresas comigo. Por isso, me reservo a recomeçar agora minha vida e dar um UP em tudo aquilo que sonhei fazer.
A diferença está em nós mesmo. Cresçamos e façamos tudo acontecer. E eu farei isso para melhor.
Boas Ondas.
Aloha.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tudo sempre dá errado?!?




Mais um dia em que o tempo urge ao meu encontro. Olhando para trás, até minha última decisão, achei que estaria em outra situação nesse momento, mas pelo visto me enganei. Algumas coisas sairam conforme eu desejei e sonhei... outras nem tanto. Diante do fato em que me encontro, penso que está um pouco no desequilíbrio a atual situação. Mais para menos do que para mais. Vamos levar e conta que hoje eu acordei com um certo ostracismo nas costas e revelo que pensar muito não é o meu forte. Apenas silencio algumas questões para não poder dizer tudo o que penso e, às vezes, sofrer mais por isso.
Estou chateado com a situação de não estar mais trabalhando, de não ter tempo para algumas coisas que eu gostaria de fazer e muito menos grana para reiniciar algum processo educacional que pretendo. Tenho raiva de mim por ser molenga em algumas situações. Por esperar cair do céu alguma ajuda humanitária da ONU, do UNICEF ou da CRUZ VERMELHA. É péssimo!
Todavia, alguém sempre me anima com pensamentos de que tudo está perfeito em minha vida e que eu não tenho do que reclamar. Apenas que deveria olhar para a situação de tantas pessoas que gostariam de estarem no meu lugar, e que muitos têm inveja de minha situação. Ora, não me acho para tanto. Se tenho autoestima ultra elevada, é certo que não percebo. Sei de meus potenciais, mas eu vivo o momento e nesse momento (04/08/2010 - quarta-feira) está sinistra.
Poxa, porque será que todo ser humano é tão complexo? Tão extravagante? E tão estranho? Nunca pensei que passasse a pensar mais depois de deixar o seminário. Sinto que aquele lugar foi bom para determinados pontos, em compensação me trouxe muitos problemas para outros, principalmente no âmbito profissional. Estou estagnado em uma linha de trabalho que não tem para onde fugir ou em que me adaptar. Gasto maior parte do tempo tentando explicar minha situação estudantil, sem ver nenhum tipo de efeito no entendimento das pessoas.
Lutar é sempre a melhor opção nesse mundo secular. Correr atrás do que realmente é seu, não existe aqui fora. E nem quando estava no seminário. Lá dentro era um pouco competição de EGOS, o que na minha opinião é pior ainda. Mas quem quer alguma coisa de positiva na vida, deve mesmo pensar em correr atrás daquilo que lhe é possível. Oportunidade há quando a gente consegue ter em nossos corações um desejo de ser melhor. Acredito que muitas pessoas têm me cercado de cuidados positivos, me favorecendo em ajudar a crescer.
Tenho um número telefônico em mãos, consegui depois de algum tempo de insistência. Ligarei, pois acho que não tenho nada a perder com isso. E sei que a resposta, qualquer que seja ela, terá seu motivo e sua qualificação para meu crescimento. Se eu não correr por mim, quem fará?
Quero que todos leiam e saibam que as oportunidades acontecem e a vida corre para um lado feliz e transbordante de gratidão. O lado do bem sempre favorece quem busca. Ter luz são para poucos. Sejam verdadeiros e a verdade alcançará por você os seus objetivos. No mais, vivam a vida com liberdade e responsabilidade. E se forem fazer tudo o que querem, percebam se vai trazer prejuízo a alguém, se não sua liberdade é furada.
Boa Ondas.
ALOHA.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tempo de todas as horas.



Já diz o "filósofo bíblico", que existe um tempo para cada coisa. Um tempo para acordar, para dormir, para sair, para namorar. Existe tempo para brigar, para reatar, para pensar no futuro, para chorar o futuro. É des-necessário o tempo, quando ele não está agarrado a uma ação. Porque se não agimos, estamos na eternidade, e lá não se conta o tempo, apenas vive o eterno momento.
Nosso tempo está apertado, está acelerado, variante, repousante, acalentador, sóbrio, chega a vai embora, ou chega e demora a passar. Qualquer tempo que tivermos em mãos ele estará ligado a algum momento de nossas vidas. E sempre reclamamos que não aproveitamos o suficiente para sermos felizes na medida em que gostaríamos. Por que nos falta tempo? Por que somos tão imperfeitos em pensar que o tempo deveria ser nosso aliado, quando na verdade o tempo é apenas consequência daquilo que estamos fazendo. Se pararmos para pensar, vivemos tentando atrasar o relógio ou andar mais devagar que ele. Geramos vida ao tempo e damos a ele uma identidade, ele é uma pessoa que existe. E lamentamos que ele seja cruel com a vida. Não quero passar pela vida sem dizer que eu fui feliz, que eu amei, que eu amo, que eu gosto, que eu posso, que eu não posso, que eu acredito e que eu perdoo... por aí vai!
Tão pouco tempo pode trazer presença eterna no coração, mas também pode trazer sofrimentos irremediáveis para a vida toda (enquanto ela dura).
Não sou a favor, viva enquanto pode, tudo aquilo que quiser, porque aprendi que assim como a ação traz o tempo coladinho... a liberdade tem a responsabilidade na sua "cola". E nem toda ação livre tem como fruto a felicidade própria e a de outras pessoas.
O tempo.
Seria muito natural eu dizer que estou ficando velho, que já tenho marcas de expressão, em breve as rugas aparecerão, mas eu quero dizer que não perdi nenhum tempo na vida, não perdi nenhuma noção do que é ser feliz, do que é ser sujeito da própria ação.
Eu teria muitas coisas para escolher nesse tempo todo, mas eu escolhi amar e ser amado. Não tenho a tentação de dizer que sou perfeito, mas tenho algo em mim que diz que sou correto. Se não sou ou não fui, não porque não quis, mas é que não deu mesmo.
O tempo.
Sempre atrelado ao nosso fazer. Sempre agarrado a uma ação que não cansa de dar continuidade na existência. Por isso existe um tempo para cada coisa. Existe o tempo para chorar, para sorrir, para partir, para dar o que falar, para tudo. E por mais que o tempo pareça ser longo demais, ou que a distância seja uma eternidade para se ver, ou qualquer outro fator que te impeça de ser feliz e fazer as pessoas felizes. Não perca tempo! Construa em poucos segundos, ações de amor e carinho. No fim, a eternidade é o berço de nossas vidas e o tempo será o abraço que permitiu fazermos o que seremos. "Existe um tempo pra cada coisa."
Boa ondas.
ALOHA.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dia péssimo!



Tenho refletido muito sobre o tempo em que temos para ser feliz. Às vezes passa tão rapidamente que não percebemos o quanto seria importante dar aquele espaço para a felicidade entrar em nossas vidas, ou até mesmo a oportunidade de fazer as pessoas felizes. mas não é sobre isso que tenho que falar. Apesar de termos todas as oportunidades da vida para sermos felizes, ainda temos potencialidades de sermos tristes apenas por alguns momentos. E hoje foi meu dia de me sentir triste. Esse período em que tenho estado sem trabalho tem sido um dos períodos mais difíceis para mim, e dizer que tenho aprendido seria hipocrisia da minha parte. O que se aprende quando se tem todas as forças para fazer algo útil, quando na verdade não se pode pelo sistema social que nos cerca?
Acho que a maior garantia de graça que posso ter nesse momento é a família que temos. Nisso, questionamento nenhum pode por minha segurança de lado. Posso colocar tudo em cheque, quando dizemos que o quesito seja confiança ( o que tem sido comprovado empiricamente nesses meses que se passaram), mas a família está sendo meu porto seguro.
Onde quero chegar?!? A falta de dinheiro está me matando aos poucos. Não ter dinheiro nem para ir ao cinema é uma das coisas mais humilhantes que pode se passar o ser humano. É muito chato. Deixo de ir à um monte de lugares que seriam muito bons para mim, por falta de dinheiro opto (forçadamente) a ficar em casa. Eu não tenho conceitos de compras, não quero ter isso ou aquilo, mas gostaria de ter o direito - no mínimo - de poder pegar um ônibus. Não posso reclamar, pois tem carro aqui em casa e posso utilizá-lo. Mas é triste, é chato. Tenho me sentido constantemente assombrado com o fantasma do futuro e com a inapropriação de minha vida por pessoas alheias à minha história.
O que se constrói nessa humanidade que possa ser fruto de alegria e prosperidade para o ser humano? Conceitos de alegria? Conceitos de harmonia? Conceitos de fidelidade? Conceitos de superação? Conceitos de salvação? Conceitos e mais conceitos? O futuro assombra minha possibilidade de ser feliz "no futuro". Minhas potencialidades parecem não exercer nenhum movimento no "SEGREDO" que tanto a mídia provocou e nem a minha capacidade de positividade contribuiram para uma borboleta que bate as asas na América do Sul, pudesse provocar um furacão no outro lado do planeta. As coisas não são ondas que vão e vêm. O que são ondas que vão e vêm? Um fenomêno físico chamado MAREMOTO. Assim é minha NADA MOLE VIDA.
Terei que esperar pelo que vem à frente. Aguardar o que a vida me reserva e o que eu tenho de possibilidade para exercer meus caminhos bem traçados. Hoje acordei com uma PUTA falta de pensamento positivo e espero que você que está lendo este post compreenda isso e não me venha dizer que é somente uma fase. Vai pra PQP você e sua expectativa de um mundo melhor no futuro. Pois mundo melhor no futuro eu estou tentando pensar desde que tinha uns 12 anos, quando estudei sobre a boa convivência entre os seres humanos e de nada adiantou até hoje, aliás, nem quero comentar sobre o número alarmante de assassinatos e estupros e roubos e falta de segurança, sem contar com o enorme índices de suicídios e síndromes e síndromes que passam a existir hoje em dia. Por tantas coisas existindo, creio que chegaremos há novos filósofos e novos modificadores de pensamentos.
Hoje eu estou num dia cheio de pensamentos negativos, cheio de coisas para pensar e um futuro brilhante pela frente. É, mesmo diante de tanta chateação em minha cabeça não consigo deixar de ser otimista. Se ano que vem não conseguir nada por aqui, com certeza estarei fora deste estado. Viverei em outras regiões do país.
Eu vivo intensamente todos os meus sentimentos, para não chorar amargamente o fato de não ter vivido intensamente a vida, se hoje estou tão acabadinho... tenha certeza, amanhã estarei muito feliz. Coisas da vida e do ser humano meio louco que sou!
Good Vibes!
Aloha!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Resposta de email...








Fala, Pedroca!!!

A vida muda na medida em que nos abrimos às possibilidades de existência. Graças a Deus, tenho a capacidade de ser transformador comigo mesmo, mudar nunca é demais... aprendemos com o que somos e com aquilo que fazemos na nossa vida. Não alarmei ninguém sobre minha saída, justamente por achar que as pessoas não entenderiam o que se passava em meu coração - e não entendram e não ententem, até hoje. Durante o processo todo, tive que fazer um tremendo esforço para perceber que Deus estava me dando uma das oportunidades mais fabulosas de minha vida: crescer, amadurecer e me tornar mais pessoa. Claro, nossas escolhas tem sempre consequências positivas e negativas, essas trouxeram um pouco de cada, mas nada substitui o valor de ter uma vida nova. Estaremos bem, na medida em que vemos a VIDA como chamado integrante de Deus. E penso, depois de dez anos de caminhada - sabendo que sou, ainda, vocacionado SCJ, vale dizer -, que nenhum dos seminaristas que FORAM MANDADOS EMBORA morreram, ou deixaram de ser amados por Deus, ou perderam o sentido da VIDA, como diz a Igreja. Mas tenho usado uma frase para mim mesmo que poderia ser utilizado anteriormente, aliás, minha avó usava muito: Quem com porco se mistura, farelo come. Não fui mandado embora, tá?!? Eu mesmo saí... hehehe. Tem coisas que só vemos no futuro, com olhos mais maduros e a realidade não é fácil. Sempre disse a vocês para entrarem com tudo, com os dois pés, se possível com voadora. Continuo afirmando isso. Mas visionei outros horizontes e não me arrependo.

Porque disse isso tudo? Foi para falar que não é que não existe chamado. Eu disse, Deus não chama, quem chama é a realidade que nos circunda. Pois, todos entram no seminário porque de alguma forma a realidade que a pessoa vive chama a atenção para uma ação. E é essa realidade que vai fazer com que ela (o vocacionado) seja capaz de querer algo mais para servir e para auxiliar as pessoas. Então busca o seminário.

Refletindo sobre essa parte do livro, percebi que Deus está em todo lugar. E que a vida é tão ampla que a gente consegue servir de maneira positiva, se quisermos, em qualquer lugar que estejamos. Sou número 4 no eneagrama, sou sanguíneo de temperamento, aquariano de horóscopo, devo ter algum orixá de cabeça e um parentesco profundo com Pedro (o pescador), sei lá... sou meio libertário, meio Che, meio Fidel. Tenho um pouco de Maradona, de Dunga, de Bruno do Flamengo, Kaká da Bispa Sônia, um pouco de Dilma, de Lula, de Serra, enfim... sou livre e quero ser assim até o dia de minha morte, mutante (igual a Novela da Record que, aliás, qualquer um pode ser um mutante). E tow na vida para viver, feliz... claro que tenho motivos pessoais próprios que são a maior parcela de minhas decisões, mas isso não vêm ao caso, e só falo pessoalmente. O importante é que você também tomou sua decisão. Firme e lógica, concisa e consciente. Tentar nunca é demais nessa vida, desde que não prejudique a si mesmo e aos outros, uma hora se acerta ou sempre melhora, afinal, crescemos e evoluímos conforme se permite a vida viver-se.

O livro que me pediu, depois desse longo desvaneio chama-se:

Cativados pelo Amor: Temas de reflexão e vivência entre os jovens.

Autor: Vanderlei Soeda.

Editora: Paulinas (censurado)... kkkkk... que tosco!

Olha, um abração nessa nova vida. Mantenha contato. Tow na área! Quando quiser passear no ES terá casa aberta para recebê-lo.

Elberth Bertoli

terça-feira, 15 de junho de 2010

O tempo é cruel! Mas a ilusão é maior ainda.

Pensar no tempo ao seu favor é uma das coisas mais difíceis de fazer, quando toda a indicativa diz para você que está perdendo o tempo. Pois este é o exercício que tenho feito, acreditar que tudo tem o seu momento e a sua força a favor de nossos objetivos. Sair de uma estrada tão bem traçada e muito confortável não é nada fácil para qualquer pessoa normal. Nós acostumamos muito fácil com aquilo que nos é estruturado ao nosso gosto, ao nosso desejo e muito mais, quando já sabemos lidar com as situações de normalidade (dentro de nossos conceitos de normalidade).
Larguei tudo que tinha para alcançar o sucesso dentro do seguimento que estava, dentro de uma “carreira”, para seguir uma outra “carreira”. Engraçado, lembro-me que a sensação de deixar algo para trás, só é confortável no início. Depois de um tempo passamos a achar que estamos ou fizemos tudo errado, e mais a frente ainda, aprendemos a construir uma vida livre, sem conceitos de bom ou ruim, mas que foi construída com seu esforço. E ver que isso funciona é gratificante demais. Conhecer pessoas, gerar novos papéis e ter a consciência que suas escolhas fazem parte da construção de sua história porque você assim desejou e não um sistema que te direcionou (para não dizer, empurrou) é a coisa mais humana que me percebi fazendo.
Quando optei por deixar o seminário, eu fui vendo que estava como naquelas matérias de revistas que mostram pessoas mudando radicalmente de vida. Onde nem tudo são flores, mas há sempre um final cheio de expectativas e de buscas pelo crescimento pessoal. Eu decidi tomar conta de minha vida, ser dono e minhas coisas e de meus perfis sociais. Ter a possibilidade de dizer quem eu quero no meu ORKUT, no meu MSN, no meu FACEBOOK, sem a preocupação se a imagem de outrem seria desgastada ou não. Poder conversar com quem eu quisesse, a hora que eu quisesse. Poder excluir ou nem sequer pensar em incluir em minhas listas de contatos, com a preocupação do que poderia causar na vida da pessoa, sendo eu alguém que mostrasse o sagrado tão de cara. Livrei do peso de ter que exercer um papel, sem ser humano.
Hoje, ainda não consegui tudo que busquei, aliás, estou no início de conquistar as coisas. Entrei sem nada e saí sem nada – explicando! – naquilo que se refere a estudo. Naquilo que se refere crescimento humano, ótimo. Mas, infelizmente, o crescimento humano não me oferece emprego. Preciso de um curso superior e de um bom QI, mais o QI do que o curso superior, mas isso será alcançado até o final do ano. Depois as coisas se ajeitam.
Lembro sempre de uma conversa com alguém (não vou dizer o nome) em que dizia: não ficarei aqui por muito tempo, eu sei disso. E foi na melhor fase de minha história e de meu desenvolvimento pessoal que decidi tomar outro caminho em minha vida. Aos trinta anos, eu decidi tomar as rédeas de minha vida e escrever a minha história sob as rédeas de minha própria consciência.
Deixei os muros e vim para o “mundo”. Que riqueza, que liberdade e que sabedoria as pessoas possuem aqui fora. Muitos não pensam, no início, como seria bom o ser humano ser fiel e feliz na integralidade, mas essa situação passa depois de um tempo. Nós é que mudamos. Hoje eu converso com todos os tipos, jeitos e situações de pessoas. Todas têm pontos positivos e negativos da vida como todo. Elas construíram seus saberes acerca da vida pela experiência vivida. Engraçado! A primeira coisa que eu vi de errado comigo foi o fato de eu construir meu saber pelo que os Outros disseram ou o que a Igreja disse. Meu Deus, onde estava o senso do certo e errado que eu sempre disse ter? Eu sempre pensei ou sempre me fizeram achar que eu pensei que pensava? Na vida eu tenho somente um pensamento: vou ser feliz, estruturado, com sucesso e, acima de tudo, coerente no que eu faço.
O grande mérito do ser humano é a conquista por aquilo que é dele, com o suor de seu rosto. E só quem consegue vivenciar isso pode dizer que sabe o que é a vida. Escreverei sobre meu sucesso, não muito longe. Aguarde.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quem pode pode...


Bom dia a todos. Ontem não terminei meu blog saudando a todos com meu ALOHA. Explico, se vocês notaram. Eu não terminei justamente porque não estava em clima para desejar alguma coisa. Ainda me restabelecendo das minhas reformulações, tento pensar positivamente para essa angústia que é a falta de emprego. Ora, o que é pior que estar em casa o dia todo enviando currículos, indo até os lugares e não obtendo acesso positivo para o que você possa ter um ofício a exercer? Não tem nada pior e sei hoje eu sei o que passa na cabeça dos desempregados do Brasil. Então, dica de veterano: se quiserem entrar para alguma entidade religiosa durante a sua juventude, tentem primeiramente um vestibular, façam um curso superior e depois pensem seriamente entrar no seminário. Investiguem se ele te dará um curso superior reconhecido e se você poderá ter algum ofício remunerado dentro dele (este último podemos descartar, se bem que há liberação de tantas coisas que não duvido se você não encontre algo que te realize ali dentro, como profissional).
Acordei pensando um pouco mais positivo, pensando um pouco mais em mim e menos no que poderia oferecer a alguém. Correndo atrás do prejuízo, vejo que o pensamento positivo é fonte de alegria. Sonhar e correr atrás dos seus objetivos são importantes e querer uma vida nova no futuro é saudável. O que posso concluir com tudo isso é que, sendo organizado da forma como penso ser, terei uma condição de vivenciar uma vida mais frutuosa, o que falta é o inicial para dar o ponta pé na minha vida e ser administrador de meus próprios bens.
Leio e me questiono se tudo o que fiz foi errado. Se sair do seminário foi a decisão correta. Olha, chego a conclusões tão profundas que a liberdade oferecida por mim agora me faz ir contra algo que foi socado dentro de minha história e percebo quanta ilusão nós trazemos acerca do que é espiritualidade e o que é religiosidade. Percebo um sistema muito frágil dentro de todos nós. Vivemos em busca de uma realidade quase inatingível e uma experiência muito subjetiva do que realmente quer dizer, servir a Deus. Um dos grandes questionamentos que me fiz, foi: se vocação é algo tão importante a ser seguida, porque a Igreja manda embora tantos seminaristas? E não digo aqueles que não fazem o processo natural da coisa, mas aqueles que têm vocação e por erro da própria Igreja exclui e rotula. Portanto, será que eles vão ter que sofrer a vida toda por não exercerem a vocação que lhes é própria, segundo a Igreja? Ou seja, a própria vocação não tem seu poder de dar alegria ou felicidade a alguém. E, mais ainda, a busca por um Deus que dá a vida se torna mais ampla do que nunca, ao depararmos com a felicidade dentro daquilo que fazemos enquanto seres humanos e não como seres humanos exercendo aquilo que dizem que devemos exercer.
Quem disse que somos isso ou aquilo? Quem determina a liberdade de alguém? A liberdade como fator de socialização e de humanização, perde seu valor quando o individuo perde a sua capacidade de ser o que é, onde quer que esteja. Uma vez vigiados pelo sistema que o cerca, ele perde a capacidade de expressar aquilo que ele realmente é e vive oprimido pelo próprio SER que o força a expressar algo que não pode. Sofre por dentro de manifesta uma dura realidade de viver sem sentido e sem motivos.
Olha, lendo A ORDEM DO DISCURSO, de Michael Foucault, percebo nitidamente isso dentro de mim e dentro de tantos que conheço. Ledo engano achar que depois de determinado tempo a gente conseguirá dizer o que quer e fazer o que quer. Seriam duas coisas mais repugnantes no caráter de alguém.
1) Você assina seu atestado de falsidade, não sendo coerente consigo mesmo e principalmente com aqueles que o cercam. Quem realmente é você? O que você realmente quer ser no futuro. Mas se era assim, porque mudou de repente?
2) Achar que mudará a situação quando na verdade não mudou nem mesmo você. Mostra que há sistemas muito mais políticos que religiosos. Muito mais de disputas de ego, do que de luta pela capacidade de crescimento de alguém.

Ora, assim funciona os esquemas e quero ser livre o suficiente para poder escrever o que escrevo e ser o que sou. Correr atrás dos meus sonhos está mais perto do que posso imaginar. Ter oportunidade para isso é questão de momento, de tempo, de espaço para tal. Agora, faço e vivo tudo isso com liberdade de ser feliz e ser alguém que pode ser mais e mais. A quem interessar posar, vivo feliz da vida. Sofrendo as demoras do capitalismo e sendo fiel a mim mesmo e aos propósitos que eu sigo. Engraçado, se omito alguma coisa hoje em dia, é para preservar a vida de alguns e não a minha. Mudei de foco, de estado de espírito, de religião (?). Seria o caso de repensar a vida e voltar aos fatos. Vivam e vivam com alegria e responsabilidade, tenham um ótimo currículo e alguém para te indicar. Assim é a vida. Por isso quem pode pode; quem não pode rouba para ter o mínimo necessário e não contas extras retiradas de não sei onde com dinheiro de muitos “alguéns”. Pensar e pensar. Eis a questão.
Se você se identificou com este texto deixe seu comentário. Positivo ou negativo.
Já ia me esquecendo.
Boas Ondas.
ALOHA.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Retorno ao que não era mais.


























Bom dia. Ou melhor: sejam bem-vindos novamente ao meu blog. Quase não escrevo por perder tempo com outras bobagens na internet. Confesso, sou adepto as tranqueiras que nos mantém colados a tela de computador. Bem ao estilo ORKUT de ser, minha vida só tem dado muitas mudadas para o bem e para o ao tão bem. Mas posso ter aqui um canal de presença e de colocar para fora aquilo que sinto. Mas não creio que este seja o intuito desta minha escrita. Depois de muito pensar sobre minhas idas e vindas neste ambiente, tomei a liberdade de voltar e escrever aquilo que penso e retornar a minha capacidade de ser pensante nesse mundo tão passageiro.
Ontem, depois de receber uma resposta negativa sobre um histórico, um bendito papel ao qual necessitava para conseguir dar aulas para o Estado, bateu aquela tristeza básica, mas nada demais, só frustração mesmo. E como sempre acontece comigo, paro para pensar em alternativas e colocar em prática minha resolução de vida.
Depois de exercer milhões de papéis com várias pessoas e várias pessoas exercerem milhões de papéis comigo, entenda-se aqui ao estilo psicodrama de fazer, resolvi ser um pouco papéis de outras pessoas e “dar a louca” e o salto necessário para ser feliz, ao menos enquanto não consigo um emprego decente. Não aquele da EMBRATEL que quer pessoas que trabalhem de graça durante 1 mês, como máscara de treinamento, e depois manda embora alguém que perdeu 1 mês da vida trabalhando de graça. Como já diz a nem tão célebre frase: ultimamente, nem injeção na testa está de graça, BOTOX é caríssimo.
Parei, refleti e pensei novamente sobre as diversas formas de sermos felizes. Não quero entrar no mérito da questão, pois dinheiro faz falta mesmo. Mas sempre falamos, ou melhor, eu sempre falei que o melhor é o ser alguém e não ter algo antes de ser. Estou tendo que colocar em prática esse quesito. Procurei rever meus conceitos e perceber que preciso de um emprego, também parei para entender que a situação não está em minhas mãos somente. Meus currículos estão entregues, eu não estou fazendo corpo mole e muito menos quero algo que seja desesperador e que contribua para minha infelicidade.
Eu tenho perspectivas de onde quero chegar e sei que sou capaz, pois massa cinzenta nunca me faltou, porém, percebo que estava entrando na onda de querer ser materialista e obter crescimento rápido onde não existe. Tudo é questão de tempo, trabalho e muito suor. Aburguezamento – e aí vai minha pontada a quem sentir – só traz para nós corpo mole no futuro. Tudo que é de mão beijada é chato demais, no futuro. Então, parei de sofrer as demoras de um sistema capitalista e que está fora do nosso controle. Estou a espera do que me é de bom e o que tenho a oferecer de bom, também.
Este será apenas uma postagem de reabertura de meu blog e nada mais. Fico feliz em saber que há pessoas que torcem por mim. Não um “sem noção” que veio em minha casa, prestar um serviço público, e se achou no devido direito de dar palpites sobre o que acha ou não acerca da vida alheia. Apenas, no estilo Elberth de ser, dei a entender que era para ele se manter no posto de funcionário público, fazer seu trabalho e ir embora. Já não basta ter entrado em nossa residência, ainda queria entrar na vida alheia. Poupe-me. Para isso tem meu Orkut. Digita lá e vai ver se me encontra. Tem informação demais para quem quiser saber de minha vida. Aliás, quando eu for novela para ser seguida, capítulo a capítulo, eu avisarei a quem interessar possa.
Termino com uma célebre frase: “Linhagem é no banheiro que se tem. Sozinho é que o pedigree mostra o rabo. Mesmo porque linha é não perder o respeito nem de si, nem dos outros, só isso, simples”. (Adélia Prado)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Complicado e Perfeitinho

Quando eu era criança, meus pais me deram um brinquedo muito legal e que eu adorava brincar. Não era o Lego, mas tinha a mesma função de montagem. Nele, as peças vinham todas em tamanhos maiores, afinal, era necessário para as crianças terem capacidades de ao menos poderem acoplar umas nas outras. Podíamos fazer rodas gigantes, carrinhos, robôs e tantos outros pensamentos que vinham a cabeça. Meu sonho era montar uma roda gigante completa, daquelas que seria possível girar. Mas porque eu estou escrevendo isso? Simplesmente para dizer sobre minha vida hoje.
Tenho percebido que a vida é como cada peça desse brinquedo (não que a vida seja brincadeira!), tentamos acoplar cada peça afim de que a vida de sua função, tenha a sua competência e possibilite uma ação posterior: viver.
Vamos tentando com todas as nossas vontades e abertura para o outro, sermos alguém melhor. Conseguir ultrapassar nossos limites, e mesmo que sejamos imperfeitos, queremos ser melhor para o outro e com o outro. Mas nem tudo nessas peças se encaixam, nem tudo é como queremos. As vezes faltam peças, por outras não podemos colocar mais espaços entre elas, e provavelmente, aquilo que queríamos realizar na montagem não saia como realmente esperávamos.
Não me culpo por não ter encaixe em peças que são importantes, nem julgo por mudanças pessoais que não podem acontecer. Creio que quando estamos vivendo essa montagem, e queremos que a vida tenha sua função de viver, temos que ter a coragem de ser verdadeiro e agir conforme se expressa.
Mudando de assunto. Hoje eu creio na corporeidade, plenamente. E vivo ela de todas as maneiras possíveis. Meu corpo não esconde algo errado em minha mente e minha mente não consegue paralisar os sentimentos e emoções que percorrem meu estado emocional. Ser "problemático" é isso: mostrar o que se sente, mesmo que as pessoas não concordem. Somos eternas incógnitas e sempre seremos para o outro. A exposição de vida é a realidade que vivemos, nua e crua. Se me deparo diante de alguém, posso até fingir, mas não por muito tempo. E quando se é verdadeiro, até isso passa a ser mentiroso, porque as pessoas não estão acostumada com essa realidade. As aparências enganam e a verdade obscurece. Lembro sempre do mito das cavernas. É difícil ver a luz, dói, machuca os olhos e não possibilita enxergar de imediato. É complicado mesmo. Entendo perfeitamente, pois passei por isso há muitos anos atrás. O que chamam de insensibilidade, eu chamo de consciência. E o que chamam de falsidade, eu concluo que é falta de conhecimento e confiança das pessoas. Para mim, continuo na mesma... sentindo, pensando, querendo, sonhando, atestando, aromatizando, percebendo, vivendo. Porque nunca parei a vida por causa de nada - quem me conhece sabe disso! - a independência é minha marca. Vou ao cinema, ao shopping, à praia, ao centro da cidade, à padaria, à lanchonete sozinho. Tenho duas pernas, mas também sou capaz de dá-las a alguém que realmente precise delas e que saiba utilizá-las bem.
Voltando a montagem. Não houve peças para o final. Não houve. O que resta é desmontar tudo e construir de novo, talvez com menor tamanho, menor proporção, mas com a função de viver.
Gente, lembrem-se sempre, nunca julguem, aprendam a escutar e a crescer com as coisas. Ódio ou raiva de alguém, traz ódio e raiva. Pra que aborrecer a vida, se podemos acolhê-la e fazer com que ela floresça para o amor. Acolham, nunca se esqueçam disso. Acolham.
Boas ondas.
Aloha.