sábado, 6 de novembro de 2010
Plantou vento, colheu...!!!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Tempestade em copo d'água?
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Espelho, espelho meu!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Em cartaz: minha vida em 3D!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Padrinhos mágicos!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Salvar uma vida: seja educado!
“Certa vez”, “um certo” contador de histórias (verídicas) disse “uma certa” frase que ecoou em meu cérebro (confesso, enferrujado): "a insensibilidade tem a mesma medida da ignorância de si mesmo". Nunca fiquei pensando muito sobre isso, até então. Hoje ela retornou em minha cabeça depois de fatos da vida comprovaram que a história (e a célebre frase) faz sentido.
Não sei em qual direção começo a escrever, mas o ponto central desse post é o direito que o ser humano adquiriu – não me pergunte como – de ser solidário com alguém. Nós nascemos solidários, mas a insistência que as pessoas possuem de não produzir benefícios é gigantesca e não estou dizendo sobre os assaltos, mortes, furtos, drogas e outras mazelas da sociedade.
Eu quero focar em algo que estamos deixando passar batido por conta da concorrência que o sistema produz no ser humano: a boa educação.
Ser educado é um dos métodos mais infalíveis para se conquistar a alegria de alguém. Porque a educação simboliza respeito pelo espaço do outro e, mais que isso, significa que ao respeitar esse espaço você dá o direito ao outro de existir, da maneira como ele é e não somente como você o enxerga.
Imagine que você está numa fila de ônibus, esperando durante quarenta minutos o seu meio de transporte chegar (isso vale para qualquer fila). O ônibus chega e alguém que estava lá atrás passa na sua frente, como se fosse a coisa mais natural. Não digo o fato da falta de educação, eu digo que você simplesmente não existia para aquela pessoa. O seu direito de espera pelo ônibus e de ser ALGUÉM não foi respeitado.
Alguém joga o lixo na rua, no chão. Jogam chiclete no chão, em qualquer lugar, como se o planeta Terra fosse somente dele e os seus pés santos fossem os únicos a pisarem o solo sagrado. E depois reclamam de enchentes, de falta de urbanização. Quantas praças depredadas, quantos telefones públicos quebrados, quantas lixeiras esmurradas por pessoas que não foram distintamente qualificadas para existência (ou se foram, perderam o caminho de chegada ao Homo Sapiens Sapiens).
Parece que a vida gira com o “cada um na sua e todo mundo fazendo o que eu quero”. A existência se torna mais um existir sozinho no mundo e o resto se torna objeto de valor agregado na medida em que me serve.
O ser humano esqueceu seu sentido de solidariedade. Esqueceu sua existência de doar para receber. De ser alguém para outro alguém e não para um objeto.
O ato de dar felicidade a alguém vai muito além do dizer “eu te amo”, que é reservado para alguns. Mas se aprendermos que ser educado é não jogar o lixo no chão, não quebrar coisas em benefícios de todos, dar lugar para sentar a pessoas que necessitam, ou que simplesmente faz você lembrar que agüenta uns minutos em pé ao invés daquela pessoa... e tantas outras coisas, já faria diferença no mundo.
Um abraço faz bem, um sorriso faz bem, um pedido de desculpa faz bem...
O mundo já está cruel demais para contribuirmos com tamanha insensibilidade. Reconheçamos que fazemos parte de um todo, muito maravilhoso quando vivido com a verdade do que somos.
Estamos sendo criados pelo sistema da concorrência, uns contra os outros. Estamos sendo levados a acreditar que o outro é concorrente em tudo que fazemos, até mesmo fora do nosso trabalho. Já não temos tolerância com os que estão aprendendo (alunos de auto escolas), com os que erram (os que não conseguem estacionar), com os que buscam acertar (erram e tentam novamente a acertar a vaga). Não conseguimos mais escutar as pessoas (jovem com mp3 sem fone de ouvidos, e uma senhora em pé no ônibus), não queremos mais escutar ninguém (jovem com mp3 com fone de ouvidos e uma senhora em pé na sua frente), não precisamos mais escutar ninguém (jovem com mp3 com fone de ouvidos, uma senhora na sua frente e ele fingindo que está dormindo). Onde foi parar a existência do outro? O caixão da vida se dá antes mesmo da passagem da morte. É quando matamos o direito existir de um indivíduo (mesmo vivo) que se relaciona comigo dentro do próprio espaço vital: o mundo.
Caminhamos para uma insensibilidade gigantesca, porque não sabemos qual o motivo de nossa existência. Se ao menos pensássemos que a vida é mais que ter carro do ano, celular de ultima geração e roupas de grife, entenderíamos que aquilo que teoricamente sobra em nossas mesas, falta na mesa de muitos. E não é uma questão – somente – de política pública o mérito de meus questionamentos, mas de você abrir seu guarda-roupa e verificar se tem alguma peça que você não usa há pelo menos 1 ano. Garanto que você não irá usar nesse próximo ano, então, doe, alguém está precisando daquilo que te sobra.
Se solidário é poder favorecer a vida elevando-a à possibilidade de existência. Não deixe a insensibilidade te pegar. Faça algo criativo para colocá-la de lado. Doe seu lugar no ônibus. Pegue uma garrafa no chão e jogue no lixo. Respeite os mais velhos, os iniciantes e os que querem aprender. Ensine. Tarefas que parecem ser fáceis no dia a dia, mas que podem ser verificadas como tais pelo seu grau de resistência em fazê-las acontecer.
Doe um pouco de sua existência e muita gente passará a existir em sua vida. Cidadania, já! Boa educação, sempre!
Boa ondas.
Aloha.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A metade da laranja não existe!
É por isso e por tantas outras razões que necessitamos conhecer quem somos para entendermos quem está próximo de nós. A palavra "inteiro" e "completo" andam juntas. Somente uma pessoa capaz de ser inteira é capaz de entregar-se por completo. Porque todas as vezes que alguém pela metade se doa, acaba perdendo um pouco mais de si mesma. E sempre sobra para o felizardo que recebeu parte dela. Ora, uma vez que uma pessoa por completo se entrega a alguém, ela sabe a quem está entregando e o que ela está entregando. E muito mais, ela recebe de alguém muito mais que se doa, porque é verdadeiro. E isso, sem querer trazer para um lado místico ou espiritual, é o que Deus faz também. Mais que ninguém, Ele é inteiro e completo, se doa e se entrega, acaba que ele não se perde, ao contrário, aumenta sua potência de Ser e de Criador. E veja o ser humano quebrado, inerte e muitas vezes incapaz de se doar, sempre estraga sua vida jogando fora aquilo que recebe de graça. E somente evolui (palavra espírita que pode ser colocada nesse contexto) aquele que tem a mesma medida de entrega e de esforço para completar aquilo que em si falta.
Ser inteiro é difícil nos dias de hoje. Estamos sempre quebrados pela quantidade de informação, de consumo, de perfis sociais e de tantas outras possibilidades que o mundo ultra moderno e megalomaníaco nos oferece. Nos vemos partidos e simplesmente indiferentes a essa realidade consumadora de ideias e pensamentos.
Olhe o seu perfil nos sites de relacionamentos e veja como seus amigos, que dentro de você é tudo uma coisa só, e lá eles são divididos em classes sociais. Será mesmo que dentro de nossos sentimentos e pensamentos teríamos tempo de ficar classificando as pessoas? Creio que tantas coisas acontecem tão naturalmente que perdemos muito tempo vendo para quem damos esse ou aquele recado, quando estamos navegando na internet. Dividimos a nossa vida entre aqueles que são amigos, colegas de trabalho, parentes, amigos de festas e "N" enquadramentos dados por determinados sites. Vivemos a era da repartição cultural, educacional e simplesmente emocional. Ou vai me dizer que você não pretende estudar uma pós graduação para ser especialista em DETERMINADA área de estudo?!
Estamos passando do tempo de perceber que somos pessoas nascidas para a completude e inteireza, seja ela espiritual, social, intelectual e tantas outras modalidades bem necessárias para a vida humana. Por isso que os relaconamentos não evoluem, os empregos não se mantém, cada vez mais a pessoa se vê doente e trata tudo e todos como algo passageiro. A vida é completa por si só: você nasce e morre. Isso já dá a você o dever de viver bem e por completo.
Mas não é por inteiro fazendo tudo como se fosse o último dia, mas fazer tudo como se fosse seu primeiro dia, primeiro emprego, primeiro amigo, primeiro beijo, primeiro namorado (a), primeira faculdade e por aí vai.
Não desperdice seu tempo, seja completo para doar e inteiro para dividir-se com os outros. As pessoas sabem quem é feliz e quem é triste, quem é verdadeiro e quem é falso, quem tem coração e quem tem apenas um músculo cardíaco. Não deixe de ser metade e inteiro para ninguém, mas seja mais que isso, seja conhecedor de você mesmo e dê a oportunidade de partilhar as suas descobertas com quem mais pode te receber por completo.
Aloha.
Boas Ondas.
sábado, 7 de agosto de 2010
Um dia de muitos dias, eu espero!
Hoje iniciei uma nova fase de minha vida. Não porque as coisas modificaram, mas eu resolvi fazer e ver diferente. Não tenho como regredir nas situações em que me encontro, apenas quero manifestar minha história de acordo com aquilo que eu sempre sonhei e desejei. Como disse, anteriormente, não sou alguém que se faz de tristeza, mas tenho a marca da independência e a virtude de transformar minha história conforme ela é. Estou realmente passando por uma fase única em minha vida, uma fase difícil e que exige de mim muito autocontrole. Fazendo uma análise anterior, creio que em outras épocas, colocaria minha vida nas mãos de Deus e seguiria tranqüilo, pensando que tudo o que tem acontecido é para um bem maior e para minha aprendizagem. Revendo esses pensamentos, vejo que em tudo a vida ensina, não somente nos momentos em que pensamos estar em dificuldades, com isso retiro o mito de que é Deus quem ensina, quando na verdade é ele quem nos dá o direito e a base para dar existência, já que, segundo Aristóteles, há principio de existência em tudo, a causa criadora não criada. Não seria por isso que coloco nessa situação, acho que está na hora do ser humano aceitar que ele faz a sua vida e possibilitar crescer naquilo que está inserido. Se fosse o contrário, se houvesse alguém que coordenasse, não existiria coisas ruins no mundo, mas uma grande civilização capaz de auxiliar a todos em todos os momentos, vivendo em harmonia e vida em comum. Não tenho a mínima pretensão de discorrer sobre religião, nem tão pouco retirar das pessoas a capacidade de acreditar em alguma coisa ou um Deus, apenas quero dizer que pretendo construir as minhas coisas, da forma como eu sonho e pretendo que aconteça. Se tudo der certo, darei o crédito ao esforço meu e de muitas pessoas que me ajudam, e torcem por mim. Hoje acordei com o dia cinzento, ainda. Não que eu queira, mas parece que meu temperamento me leva para esse lado e minha história me conduz para essa direção. Como um carro que faz uma curva acentuada, tento a todo custo levar o volante para que consiga fazer a curva de forma tranqüila e adequada, sem maiores prejuízos ou causar algum acidente no percurso. E isso que tomei por objetivo, não chorar mais pelo leite derramado e sim, fazer a limpeza do fogão e transformar o leite que ainda resta, acrescentando alguns ingredientes e vendo o que vai sair de um belo doce ou quem sabe um bom mingau. Quente ou frio, o que importa é que preciso alimentar meu interior e viver algo novo. Por isso determinei para minha vida uma mudança, uma transformação, um jeito de pensar e de sonhar. Correr atrás de meus objertivos e fazer acontecer algo que sempre busquei. O caminho é longo, mas andar sempre fortalece as pernas e faz conhecermos caminhos novos. Quero dizer que se “é tempo de morfar” também é tempo de sorrir e viver a alegria de se ter saúde e esperança de um dia melhor. Vivamos a alegria de ser humanos e de podermos sonhar com coisas boas. Acreditar é preciso. Eu acredito, por isso digo, mudei de vida e mudei de pensamento. De cinza, já vejo muito mais colorido, mais arco-íris. Vejo possibilidades e, mesmo não sendo tão consistente ainda, acredito que uma hora muda, uma hora se transformam as coisas.
Boas Ondas.
Aloha.
PS: Planejei acordar 5 da manhã, e acordei. Planejei correr na praia depois de um café reforçado, fui correr. Cheguei 8 da manhã, e nesse momento pretendo ir ao Álvares Cabral ver Campeonato Nacional de Ginástica Artística. Quero dar um tom diferente em meus pensamentos, ser feliz e fiel naquilo que posso. No momento é isso.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Hora de Morfar!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Tudo sempre dá errado?!?
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Tempo de todas as horas.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Dia péssimo!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Resposta de email...
Fala, Pedroca!!!
A vida muda na medida em que nos abrimos às possibilidades de existência. Graças a Deus, tenho a capacidade de ser transformador comigo mesmo, mudar nunca é demais... aprendemos com o que somos e com aquilo que fazemos na nossa vida. Não alarmei ninguém sobre minha saída, justamente por achar que as pessoas não entenderiam o que se passava em meu coração - e não entendram e não ententem, até hoje. Durante o processo todo, tive que fazer um tremendo esforço para perceber que Deus estava me dando uma das oportunidades mais fabulosas de minha vida: crescer, amadurecer e me tornar mais pessoa. Claro, nossas escolhas tem sempre consequências positivas e negativas, essas trouxeram um pouco de cada, mas nada substitui o valor de ter uma vida nova. Estaremos bem, na medida em que vemos a VIDA como chamado integrante de Deus. E penso, depois de dez anos de caminhada - sabendo que sou, ainda, vocacionado SCJ, vale dizer -, que nenhum dos seminaristas que FORAM MANDADOS EMBORA morreram, ou deixaram de ser amados por Deus, ou perderam o sentido da VIDA, como diz a Igreja. Mas tenho usado uma frase para mim mesmo que poderia ser utilizado anteriormente, aliás, minha avó usava muito: Quem com porco se mistura, farelo come. Não fui mandado embora, tá?!? Eu mesmo saí... hehehe. Tem coisas que só vemos no futuro, com olhos mais maduros e a realidade não é fácil. Sempre disse a vocês para entrarem com tudo, com os dois pés, se possível com voadora. Continuo afirmando isso. Mas visionei outros horizontes e não me arrependo.
Porque disse isso tudo? Foi para falar que não é que não existe chamado. Eu disse, Deus não chama, quem chama é a realidade que nos circunda. Pois, todos entram no seminário porque de alguma forma a realidade que a pessoa vive chama a atenção para uma ação. E é essa realidade que vai fazer com que ela (o vocacionado) seja capaz de querer algo mais para servir e para auxiliar as pessoas. Então busca o seminário.
Refletindo sobre essa parte do livro, percebi que Deus está em todo lugar. E que a vida é tão ampla que a gente consegue servir de maneira positiva, se quisermos, em qualquer lugar que estejamos. Sou número 4 no eneagrama, sou sanguíneo de temperamento, aquariano de horóscopo, devo ter algum orixá de cabeça e um parentesco profundo com Pedro (o pescador), sei lá... sou meio libertário, meio Che, meio Fidel. Tenho um pouco de Maradona, de Dunga, de Bruno do Flamengo, Kaká da Bispa Sônia, um pouco de Dilma, de Lula, de Serra, enfim... sou livre e quero ser assim até o dia de minha morte, mutante (igual a Novela da Record que, aliás, qualquer um pode ser um mutante). E tow na vida para viver, feliz... claro que tenho motivos pessoais próprios que são a maior parcela de minhas decisões, mas isso não vêm ao caso, e só falo pessoalmente. O importante é que você também tomou sua decisão. Firme e lógica, concisa e consciente. Tentar nunca é demais nessa vida, desde que não prejudique a si mesmo e aos outros, uma hora se acerta ou sempre melhora, afinal, crescemos e evoluímos conforme se permite a vida viver-se.
O livro que me pediu, depois desse longo desvaneio chama-se:
Cativados pelo Amor: Temas de reflexão e vivência entre os jovens.
Autor: Vanderlei Soeda.
Editora: Paulinas (censurado)... kkkkk... que tosco!
Olha, um abração nessa nova vida. Mantenha contato. Tow na área! Quando quiser passear no ES terá casa aberta para recebê-lo.
Elberth Bertoli
terça-feira, 15 de junho de 2010
O tempo é cruel! Mas a ilusão é maior ainda.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Quem pode pode...
Bom dia a todos. Ontem não terminei meu blog saudando a todos com meu ALOHA. Explico, se vocês notaram. Eu não terminei justamente porque não estava em clima para desejar alguma coisa. Ainda me restabelecendo das minhas reformulações, tento pensar positivamente para essa angústia que é a falta de emprego. Ora, o que é pior que estar em casa o dia todo enviando currículos, indo até os lugares e não obtendo acesso positivo para o que você possa ter um ofício a exercer? Não tem nada pior e sei hoje eu sei o que passa na cabeça dos desempregados do Brasil. Então, dica de veterano: se quiserem entrar para alguma entidade religiosa durante a sua juventude, tentem primeiramente um vestibular, façam um curso superior e depois pensem seriamente entrar no seminário. Investiguem se ele te dará um curso superior reconhecido e se você poderá ter algum ofício remunerado dentro dele (este último podemos descartar, se bem que há liberação de tantas coisas que não duvido se você não encontre algo que te realize ali dentro, como profissional).
Acordei pensando um pouco mais positivo, pensando um pouco mais em mim e menos no que poderia oferecer a alguém. Correndo atrás do prejuízo, vejo que o pensamento positivo é fonte de alegria. Sonhar e correr atrás dos seus objetivos são importantes e querer uma vida nova no futuro é saudável. O que posso concluir com tudo isso é que, sendo organizado da forma como penso ser, terei uma condição de vivenciar uma vida mais frutuosa, o que falta é o inicial para dar o ponta pé na minha vida e ser administrador de meus próprios bens.
Leio e me questiono se tudo o que fiz foi errado. Se sair do seminário foi a decisão correta. Olha, chego a conclusões tão profundas que a liberdade oferecida por mim agora me faz ir contra algo que foi socado dentro de minha história e percebo quanta ilusão nós trazemos acerca do que é espiritualidade e o que é religiosidade. Percebo um sistema muito frágil dentro de todos nós. Vivemos em busca de uma realidade quase inatingível e uma experiência muito subjetiva do que realmente quer dizer, servir a Deus. Um dos grandes questionamentos que me fiz, foi: se vocação é algo tão importante a ser seguida, porque a Igreja manda embora tantos seminaristas? E não digo aqueles que não fazem o processo natural da coisa, mas aqueles que têm vocação e por erro da própria Igreja exclui e rotula. Portanto, será que eles vão ter que sofrer a vida toda por não exercerem a vocação que lhes é própria, segundo a Igreja? Ou seja, a própria vocação não tem seu poder de dar alegria ou felicidade a alguém. E, mais ainda, a busca por um Deus que dá a vida se torna mais ampla do que nunca, ao depararmos com a felicidade dentro daquilo que fazemos enquanto seres humanos e não como seres humanos exercendo aquilo que dizem que devemos exercer.
Quem disse que somos isso ou aquilo? Quem determina a liberdade de alguém? A liberdade como fator de socialização e de humanização, perde seu valor quando o individuo perde a sua capacidade de ser o que é, onde quer que esteja. Uma vez vigiados pelo sistema que o cerca, ele perde a capacidade de expressar aquilo que ele realmente é e vive oprimido pelo próprio SER que o força a expressar algo que não pode. Sofre por dentro de manifesta uma dura realidade de viver sem sentido e sem motivos.
Olha, lendo A ORDEM DO DISCURSO, de Michael Foucault, percebo nitidamente isso dentro de mim e dentro de tantos que conheço. Ledo engano achar que depois de determinado tempo a gente conseguirá dizer o que quer e fazer o que quer. Seriam duas coisas mais repugnantes no caráter de alguém.
1) Você assina seu atestado de falsidade, não sendo coerente consigo mesmo e principalmente com aqueles que o cercam. Quem realmente é você? O que você realmente quer ser no futuro. Mas se era assim, porque mudou de repente?
2) Achar que mudará a situação quando na verdade não mudou nem mesmo você. Mostra que há sistemas muito mais políticos que religiosos. Muito mais de disputas de ego, do que de luta pela capacidade de crescimento de alguém.
Ora, assim funciona os esquemas e quero ser livre o suficiente para poder escrever o que escrevo e ser o que sou. Correr atrás dos meus sonhos está mais perto do que posso imaginar. Ter oportunidade para isso é questão de momento, de tempo, de espaço para tal. Agora, faço e vivo tudo isso com liberdade de ser feliz e ser alguém que pode ser mais e mais. A quem interessar posar, vivo feliz da vida. Sofrendo as demoras do capitalismo e sendo fiel a mim mesmo e aos propósitos que eu sigo. Engraçado, se omito alguma coisa hoje em dia, é para preservar a vida de alguns e não a minha. Mudei de foco, de estado de espírito, de religião (?). Seria o caso de repensar a vida e voltar aos fatos. Vivam e vivam com alegria e responsabilidade, tenham um ótimo currículo e alguém para te indicar. Assim é a vida. Por isso quem pode pode; quem não pode rouba para ter o mínimo necessário e não contas extras retiradas de não sei onde com dinheiro de muitos “alguéns”. Pensar e pensar. Eis a questão.
Se você se identificou com este texto deixe seu comentário. Positivo ou negativo.
Já ia me esquecendo.
Boas Ondas.
ALOHA.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Retorno ao que não era mais.
Bom dia. Ou melhor: sejam bem-vindos novamente ao meu blog. Quase não escrevo por perder tempo com outras bobagens na internet. Confesso, sou adepto as tranqueiras que nos mantém colados a tela de computador. Bem ao estilo ORKUT de ser, minha vida só tem dado muitas mudadas para o bem e para o ao tão bem. Mas posso ter aqui um canal de presença e de colocar para fora aquilo que sinto. Mas não creio que este seja o intuito desta minha escrita. Depois de muito pensar sobre minhas idas e vindas neste ambiente, tomei a liberdade de voltar e escrever aquilo que penso e retornar a minha capacidade de ser pensante nesse mundo tão passageiro.
Ontem, depois de receber uma resposta negativa sobre um histórico, um bendito papel ao qual necessitava para conseguir dar aulas para o Estado, bateu aquela tristeza básica, mas nada demais, só frustração mesmo. E como sempre acontece comigo, paro para pensar em alternativas e colocar em prática minha resolução de vida.
Depois de exercer milhões de papéis com várias pessoas e várias pessoas exercerem milhões de papéis comigo, entenda-se aqui ao estilo psicodrama de fazer, resolvi ser um pouco papéis de outras pessoas e “dar a louca” e o salto necessário para ser feliz, ao menos enquanto não consigo um emprego decente. Não aquele da EMBRATEL que quer pessoas que trabalhem de graça durante 1 mês, como máscara de treinamento, e depois manda embora alguém que perdeu 1 mês da vida trabalhando de graça. Como já diz a nem tão célebre frase: ultimamente, nem injeção na testa está de graça, BOTOX é caríssimo.
Parei, refleti e pensei novamente sobre as diversas formas de sermos felizes. Não quero entrar no mérito da questão, pois dinheiro faz falta mesmo. Mas sempre falamos, ou melhor, eu sempre falei que o melhor é o ser alguém e não ter algo antes de ser. Estou tendo que colocar em prática esse quesito. Procurei rever meus conceitos e perceber que preciso de um emprego, também parei para entender que a situação não está em minhas mãos somente. Meus currículos estão entregues, eu não estou fazendo corpo mole e muito menos quero algo que seja desesperador e que contribua para minha infelicidade.
Eu tenho perspectivas de onde quero chegar e sei que sou capaz, pois massa cinzenta nunca me faltou, porém, percebo que estava entrando na onda de querer ser materialista e obter crescimento rápido onde não existe. Tudo é questão de tempo, trabalho e muito suor. Aburguezamento – e aí vai minha pontada a quem sentir – só traz para nós corpo mole no futuro. Tudo que é de mão beijada é chato demais, no futuro. Então, parei de sofrer as demoras de um sistema capitalista e que está fora do nosso controle. Estou a espera do que me é de bom e o que tenho a oferecer de bom, também.
Este será apenas uma postagem de reabertura de meu blog e nada mais. Fico feliz em saber que há pessoas que torcem por mim. Não um “sem noção” que veio em minha casa, prestar um serviço público, e se achou no devido direito de dar palpites sobre o que acha ou não acerca da vida alheia. Apenas, no estilo Elberth de ser, dei a entender que era para ele se manter no posto de funcionário público, fazer seu trabalho e ir embora. Já não basta ter entrado em nossa residência, ainda queria entrar na vida alheia. Poupe-me. Para isso tem meu Orkut. Digita lá e vai ver se me encontra. Tem informação demais para quem quiser saber de minha vida. Aliás, quando eu for novela para ser seguida, capítulo a capítulo, eu avisarei a quem interessar possa.
Termino com uma célebre frase: “Linhagem é no banheiro que se tem. Sozinho é que o pedigree mostra o rabo. Mesmo porque linha é não perder o respeito nem de si, nem dos outros, só isso, simples”. (Adélia Prado)
segunda-feira, 1 de março de 2010
Complicado e Perfeitinho
Tenho percebido que a vida é como cada peça desse brinquedo (não que a vida seja brincadeira!), tentamos acoplar cada peça afim de que a vida de sua função, tenha a sua competência e possibilite uma ação posterior: viver.
Vamos tentando com todas as nossas vontades e abertura para o outro, sermos alguém melhor. Conseguir ultrapassar nossos limites, e mesmo que sejamos imperfeitos, queremos ser melhor para o outro e com o outro. Mas nem tudo nessas peças se encaixam, nem tudo é como queremos. As vezes faltam peças, por outras não podemos colocar mais espaços entre elas, e provavelmente, aquilo que queríamos realizar na montagem não saia como realmente esperávamos.
Não me culpo por não ter encaixe em peças que são importantes, nem julgo por mudanças pessoais que não podem acontecer. Creio que quando estamos vivendo essa montagem, e queremos que a vida tenha sua função de viver, temos que ter a coragem de ser verdadeiro e agir conforme se expressa.
Mudando de assunto. Hoje eu creio na corporeidade, plenamente. E vivo ela de todas as maneiras possíveis. Meu corpo não esconde algo errado em minha mente e minha mente não consegue paralisar os sentimentos e emoções que percorrem meu estado emocional. Ser "problemático" é isso: mostrar o que se sente, mesmo que as pessoas não concordem. Somos eternas incógnitas e sempre seremos para o outro. A exposição de vida é a realidade que vivemos, nua e crua. Se me deparo diante de alguém, posso até fingir, mas não por muito tempo. E quando se é verdadeiro, até isso passa a ser mentiroso, porque as pessoas não estão acostumada com essa realidade. As aparências enganam e a verdade obscurece. Lembro sempre do mito das cavernas. É difícil ver a luz, dói, machuca os olhos e não possibilita enxergar de imediato. É complicado mesmo. Entendo perfeitamente, pois passei por isso há muitos anos atrás. O que chamam de insensibilidade, eu chamo de consciência. E o que chamam de falsidade, eu concluo que é falta de conhecimento e confiança das pessoas. Para mim, continuo na mesma... sentindo, pensando, querendo, sonhando, atestando, aromatizando, percebendo, vivendo. Porque nunca parei a vida por causa de nada - quem me conhece sabe disso! - a independência é minha marca. Vou ao cinema, ao shopping, à praia, ao centro da cidade, à padaria, à lanchonete sozinho. Tenho duas pernas, mas também sou capaz de dá-las a alguém que realmente precise delas e que saiba utilizá-las bem.
Voltando a montagem. Não houve peças para o final. Não houve. O que resta é desmontar tudo e construir de novo, talvez com menor tamanho, menor proporção, mas com a função de viver.
Gente, lembrem-se sempre, nunca julguem, aprendam a escutar e a crescer com as coisas. Ódio ou raiva de alguém, traz ódio e raiva. Pra que aborrecer a vida, se podemos acolhê-la e fazer com que ela floresça para o amor. Acolham, nunca se esqueçam disso. Acolham.
Boas ondas.
Aloha.