quinta-feira, 10 de junho de 2010

Retorno ao que não era mais.


























Bom dia. Ou melhor: sejam bem-vindos novamente ao meu blog. Quase não escrevo por perder tempo com outras bobagens na internet. Confesso, sou adepto as tranqueiras que nos mantém colados a tela de computador. Bem ao estilo ORKUT de ser, minha vida só tem dado muitas mudadas para o bem e para o ao tão bem. Mas posso ter aqui um canal de presença e de colocar para fora aquilo que sinto. Mas não creio que este seja o intuito desta minha escrita. Depois de muito pensar sobre minhas idas e vindas neste ambiente, tomei a liberdade de voltar e escrever aquilo que penso e retornar a minha capacidade de ser pensante nesse mundo tão passageiro.
Ontem, depois de receber uma resposta negativa sobre um histórico, um bendito papel ao qual necessitava para conseguir dar aulas para o Estado, bateu aquela tristeza básica, mas nada demais, só frustração mesmo. E como sempre acontece comigo, paro para pensar em alternativas e colocar em prática minha resolução de vida.
Depois de exercer milhões de papéis com várias pessoas e várias pessoas exercerem milhões de papéis comigo, entenda-se aqui ao estilo psicodrama de fazer, resolvi ser um pouco papéis de outras pessoas e “dar a louca” e o salto necessário para ser feliz, ao menos enquanto não consigo um emprego decente. Não aquele da EMBRATEL que quer pessoas que trabalhem de graça durante 1 mês, como máscara de treinamento, e depois manda embora alguém que perdeu 1 mês da vida trabalhando de graça. Como já diz a nem tão célebre frase: ultimamente, nem injeção na testa está de graça, BOTOX é caríssimo.
Parei, refleti e pensei novamente sobre as diversas formas de sermos felizes. Não quero entrar no mérito da questão, pois dinheiro faz falta mesmo. Mas sempre falamos, ou melhor, eu sempre falei que o melhor é o ser alguém e não ter algo antes de ser. Estou tendo que colocar em prática esse quesito. Procurei rever meus conceitos e perceber que preciso de um emprego, também parei para entender que a situação não está em minhas mãos somente. Meus currículos estão entregues, eu não estou fazendo corpo mole e muito menos quero algo que seja desesperador e que contribua para minha infelicidade.
Eu tenho perspectivas de onde quero chegar e sei que sou capaz, pois massa cinzenta nunca me faltou, porém, percebo que estava entrando na onda de querer ser materialista e obter crescimento rápido onde não existe. Tudo é questão de tempo, trabalho e muito suor. Aburguezamento – e aí vai minha pontada a quem sentir – só traz para nós corpo mole no futuro. Tudo que é de mão beijada é chato demais, no futuro. Então, parei de sofrer as demoras de um sistema capitalista e que está fora do nosso controle. Estou a espera do que me é de bom e o que tenho a oferecer de bom, também.
Este será apenas uma postagem de reabertura de meu blog e nada mais. Fico feliz em saber que há pessoas que torcem por mim. Não um “sem noção” que veio em minha casa, prestar um serviço público, e se achou no devido direito de dar palpites sobre o que acha ou não acerca da vida alheia. Apenas, no estilo Elberth de ser, dei a entender que era para ele se manter no posto de funcionário público, fazer seu trabalho e ir embora. Já não basta ter entrado em nossa residência, ainda queria entrar na vida alheia. Poupe-me. Para isso tem meu Orkut. Digita lá e vai ver se me encontra. Tem informação demais para quem quiser saber de minha vida. Aliás, quando eu for novela para ser seguida, capítulo a capítulo, eu avisarei a quem interessar possa.
Termino com uma célebre frase: “Linhagem é no banheiro que se tem. Sozinho é que o pedigree mostra o rabo. Mesmo porque linha é não perder o respeito nem de si, nem dos outros, só isso, simples”. (Adélia Prado)

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