segunda-feira, 30 de março de 2009

Diferente é a mão que pesa e mão que eleva.

Criatura em relação, estou aqui no meu blog novamente depois de tanto tempo sem escrever para vocês (se é que alguém está lendo!). Mas enfim, este é o meu espaço interativo para estar com aqueles que estão longe de mim e também para dar informações sobre minha pessoa, ou seja, este ser de relação. Tenho refletido muitas coisas sobre a vida, vocação e também acerca desta presença de Deus em minha vida. Creio que a teologia me deixa mais aberto a ver, questionar e principalmente a dar respostas concretas a este mistério insondável que é a vocação. Tenho aprendido com isso. A dar valor a vida, a aprender com a vida e teologar com a vida. No primeiro dia de aula, aprendemos que a Bíblia não foi escrita para nós, mas para o povo do antigo Israel. Mas que a História de Israel é a vida de um povo que soube, dentro de suas limitacões ir encontrando a Deus, uma vida vivida em encontros e percepções: "Nosso Deus é diferente daquele Deus", "o nosso Deus nos ajudou, está conosco. Aquele deus não está conosco". Parece percepção rudimentar de quem é fundamentalista, mas no fundo há algo que poucos conseguem perceber, pois é experiência pessoal de cada nação, cada povo. O que me diz hoje esses questionamentos e esses ensinamentos? Tenho refletido sobre isso. Tenho me pegado e me vendo experimentando Deus de forma tão acolhedora, tão afável que desejo dar uma resposta a Ele. Nesta hora é que faço a experiencia da pequenez, do servo que ama de alma e pouco em atitudes, mas ama. Deveríamos todos nós, ter essa visão de Deus e ver com os olhos de Deus. Não é assim. Chego a eterna conclusão que acolher o outro com aquilo que ele realmente é, faz a diferença na libertação de uma pessoa. Ela senti um pouco o que é o acolher no Amor. Todos tem suas lutas e dificuldades, mas vence a maior parte delas, aqueles que se percebem dentro de uma partilha de fraquezas e que nos tornam fortes nesta hora. Poder dizer, poder falar, poder expressar. Bem, essa é uma conclusão hiper pessoal, portanto, desconsidere a minha visão se você achar que está errada. Mas um questionamento vale refletir: porque pesamos tanto a mão de Deus sobre nossas cabeças, quando na verdade ela está sob nossos pés, nos apoiando?

A todos os vocacionados, sintam-se acolhidos para a caminhada.


A todos os meus amigos, meu fraterno abraço.


Aos irmãos, minha alegria.


Boas Ondas.


Aloha.

Um comentário:

Pedro Jr. disse...

gostei de suas palavras... me fez bem! Aos poucos, tendo tempo, vou lendo seu livro e poemas no outro blog. Ahhh... te achei no Orkut do Ronaldo Neri. Forte abraço! Pedro