Tenho visto que muitas situações de nossa vida dependem de nós mesmo, de nossas escolhas, determinações e pensamento positivo. Não tenho nada a enfrentar do que meus próprios medos, minhas próprias sombras. Por que pensei em dizer isso? Ontem conheci algumas pessoas muito legais e que fizeram diferença em minha vida, mudaram o sentido do meu coração que estava tão a procura de conforto e abrigo, descanso e paz. Claro, para os mais religiosos esse encontro de dá em Jesus Cristo, mas digo de concretude. De encontro com a realidade que nos cerca e que muitas vezes queremos fazer dela uma realidade celeste, cheia de vislumbramentos e posições cabalísticas, onde a suposição maior que temos é a se vai chover ou fazer sol "na nossa horta". Falo de coisas concretas, gente igual a gente. E conheci realmente duas pessoas legais, que fizeram diferença em meu pensamento. Nomes não importam, o que importa é o fato em si e as conclusões que chegamos com o que a vida nos reserva.
As duas são sonhos de como devem ser o ser humano, se pudessemos plasmar as duas em uma soh, seria a condição ideal para termos alguém fora do comum. Criaríamos uma pessoa com todas as condições de ser bem sucedida. Uma tem sua caracteristica própria: questionadora, presença, aprofunda nas coisas sem ao menos podrmos perceber que está indo conosco no mais fundo de nós mesmos e que deseja retirar de nós aquilo que realmente pensa. Não imaginei que ela estava desejosa de aprofundar tanto o conhecimento de si e do outro. Fui pego de surpresa.
A outra pessoa é de extrema facilidade de encantamento, é capaz de fazer nó em pingo d'água. Quando você perceber já estará envolvido pela sua conversa, pelo seu sorriso e pela sua contagiante forma de dizer "seja bem vindo".
Fui pego de surpresa por duas pessoas fantásticas, que ontem reviraram minha vida e me colocaram de pernas para o ar. Jogaram minha mente e meu coração em todas as direções e eu nem sabia o que dizer, o que responder e como agir.
Ontem percebi que sou extremamente racional, ultra mega pensativo em cada palavra, e nada nesse mundo passa por cima de meus valores e, aquilo que eu penso é aquilo que sem eu querer, ajo.
Ontem eu vi claramente que minha cabeça está ligada diretamente aos meus sentimentos. Meu corpo é comandado por uma cadeia de reações que não consigo esconder. Eu falei pelo olhar, pela voz, pelo corpo, pela respiração, eu disse. Foi extremamente desconfortante, na mesma medida em que foi particularmente aliviador.
ão desgostei de ninguém, não me fiz de mal entendido e muito menos não deixei de lado o prazer de estar com, de dizer para e de amar... apenas me deram o direito de estar à vontade na minha caminhada.
Eu queria poder ter um botão em minha cabeça que pudesse ligar e desligar, hoje sei o que o Raphinha quis dizer. Ligar para 'sim' e desligar para 'não'.
Hoje eu paro para pensar nas pessoas que eu conheci ontem, as duas. Eu olho e mantenho minha mente inflexível, sem condições de pensar.
O que escrevo, eu escrevo para mim mesmo. talvez você não entenda. Não tem problema. Não quero que entenda, apenas identifique-se. Tudo nessa vida é identificar-se com alguém, mais, seria apenas dizer os nomes das pessoas, o que eu quis dizer e o assuntos dos fatos ocorridos. Isso é meu, somente meu.
Boas ondas.
Aloha.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Manhã tenebrosa
Bom dia, pessoal!
Tenho estado escondido e pouco falo do que tem acontecido comigo. Realmente, sempre prezei pela minha vida pessoal, mesmo quando era uma pessoa pública. De alguma forma, antes de tudo mudar e girar, eu preservei a minha história e a minha condição de viver o melhor que podia. Para todos os que gostam de mim, para todos os que me acompanham e rezam, trocem, acreditam na minha pessoa, devo explicações para o que vivo nesse momento.
Para aqueles que ainda não sabem, tomei outros rumos em minha história e hoje estou fora da caminhada vocacional sacerdotal. Sim, deixei o seminário, a vida religiosa e seus afazeres. Pergunatam-me como, porquês, quando e tantas outras maneiras de expressar os questionamentos naturais de quem estava tão próximo da vida sacerdotal, afinal, faltavam apenas 3 anos para a minha ordenação. Em determinados momentos de nossas vidas somos "obrigados" a dar respostas a ela mesma, que questiona, que expõe e responde a muitas ações que achamos ser coerentes. Eu senti que ela me respondia a minha coerência, a minha própria maneira de pensar e viver a vida. Não tenho o que reclamar de nada do que vivi neste tempo de caminhada religiosa, ou melhor, teria muito o que reclamar, questionar, mudar... mas isso não é o importante. O melhor é o que ela me proporcionou como homem e pessoa ligada ao cuidado do outro. Sai do seminário porque eu sentia que a roupa não cabia mais, não me vestia bem, não estava mais me adequando ao mostruário que me era exposto. Isso me mostrou que poderia criar uma nova griffe, uma griffe pessoal, mais minha cara, meu jeito, meu estilo, com aquilo que acredito ser possível, porque o lugar onde estava me ensinou que é possível. Saí por isso!!! Porque percebi que o tempo me construiu para algo maior, que não era lah no seminário, não era na vida religiosa, não era na vida sacerdotal.
Encontrei aqui fora muitas coisas legais, muitos sentimentos positivos, muitas pessoas que acreditam em mim e que por isso me dão força para as minhas decisões. Não sofri retaliação (rs), não sofri preconceito, não sofri intimidação com as minhas decisões, ao contrário, eu recebi acolhida, apoio e carinho de muitas pessoas.
Aprendi que uma família pode construir muita coisa, apenas pela maneira como se expressa com os vizinhos, amigos e parentes. Aprendi que o que mais deixamos nas pessoas é a forma como a tratamos, cuidamos e aconselhamos.
Disseram-me que quando eu saísse era para ser muito discreto em atitudes, gestos, falas... não saí preso, saí livre. Eu entrei livre e saí mais livre ainda, porque o lugar onde estava me proporcionou algo que todo ser humano poderia experimentar e deveria ter o direito a isso: a capacidade de escolha livre e consciente. Não estou sendo discreto em nenhum ponto de minha vida, ao contrário, sou ousado em tudo que faço e apareço porque tenho dom de ser alguém (como diz o Eneagrama) que "não anda, desfila".
Estou crescendo profissionalmente, posso optar no que quero fazer... e isso em tão pouco tempo! As pessoas estão entrando em minha vida como uma avalanche de oportunidades. E todas possíveis.
Agradeço a todos pelo incentivo e ainda serei mais do que posso imaginar.
Mas hoje acordei angustiado.
Parece que fiz tudo errado e fui precipitado demais (rs!), não é em relação a minha saída. São outros assuntos que me angustiam, mas soh poderei dizer futuramente.
Espero que eu possa tomar a decisão certa. Meu coração bate na necessidade de encontrar a resposta para essas questões.
Curiosos?
Depois conto mais detalhes.
Boas ondas.
Aloha.
Tenho estado escondido e pouco falo do que tem acontecido comigo. Realmente, sempre prezei pela minha vida pessoal, mesmo quando era uma pessoa pública. De alguma forma, antes de tudo mudar e girar, eu preservei a minha história e a minha condição de viver o melhor que podia. Para todos os que gostam de mim, para todos os que me acompanham e rezam, trocem, acreditam na minha pessoa, devo explicações para o que vivo nesse momento.
Para aqueles que ainda não sabem, tomei outros rumos em minha história e hoje estou fora da caminhada vocacional sacerdotal. Sim, deixei o seminário, a vida religiosa e seus afazeres. Pergunatam-me como, porquês, quando e tantas outras maneiras de expressar os questionamentos naturais de quem estava tão próximo da vida sacerdotal, afinal, faltavam apenas 3 anos para a minha ordenação. Em determinados momentos de nossas vidas somos "obrigados" a dar respostas a ela mesma, que questiona, que expõe e responde a muitas ações que achamos ser coerentes. Eu senti que ela me respondia a minha coerência, a minha própria maneira de pensar e viver a vida. Não tenho o que reclamar de nada do que vivi neste tempo de caminhada religiosa, ou melhor, teria muito o que reclamar, questionar, mudar... mas isso não é o importante. O melhor é o que ela me proporcionou como homem e pessoa ligada ao cuidado do outro. Sai do seminário porque eu sentia que a roupa não cabia mais, não me vestia bem, não estava mais me adequando ao mostruário que me era exposto. Isso me mostrou que poderia criar uma nova griffe, uma griffe pessoal, mais minha cara, meu jeito, meu estilo, com aquilo que acredito ser possível, porque o lugar onde estava me ensinou que é possível. Saí por isso!!! Porque percebi que o tempo me construiu para algo maior, que não era lah no seminário, não era na vida religiosa, não era na vida sacerdotal.
Encontrei aqui fora muitas coisas legais, muitos sentimentos positivos, muitas pessoas que acreditam em mim e que por isso me dão força para as minhas decisões. Não sofri retaliação (rs), não sofri preconceito, não sofri intimidação com as minhas decisões, ao contrário, eu recebi acolhida, apoio e carinho de muitas pessoas.
Aprendi que uma família pode construir muita coisa, apenas pela maneira como se expressa com os vizinhos, amigos e parentes. Aprendi que o que mais deixamos nas pessoas é a forma como a tratamos, cuidamos e aconselhamos.
Disseram-me que quando eu saísse era para ser muito discreto em atitudes, gestos, falas... não saí preso, saí livre. Eu entrei livre e saí mais livre ainda, porque o lugar onde estava me proporcionou algo que todo ser humano poderia experimentar e deveria ter o direito a isso: a capacidade de escolha livre e consciente. Não estou sendo discreto em nenhum ponto de minha vida, ao contrário, sou ousado em tudo que faço e apareço porque tenho dom de ser alguém (como diz o Eneagrama) que "não anda, desfila".
Estou crescendo profissionalmente, posso optar no que quero fazer... e isso em tão pouco tempo! As pessoas estão entrando em minha vida como uma avalanche de oportunidades. E todas possíveis.
Agradeço a todos pelo incentivo e ainda serei mais do que posso imaginar.
Mas hoje acordei angustiado.
Parece que fiz tudo errado e fui precipitado demais (rs!), não é em relação a minha saída. São outros assuntos que me angustiam, mas soh poderei dizer futuramente.
Espero que eu possa tomar a decisão certa. Meu coração bate na necessidade de encontrar a resposta para essas questões.
Curiosos?
Depois conto mais detalhes.
Boas ondas.
Aloha.
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